Apenas três anos após ter alcançado a marca de mil máquinas instaladas no Brasil, a Trumpf comemora um novo recorde: a 1500ª máquina vendida em território brasileiro. As primeiras 500 máquinas foram comercializadas com 25 anos de presença no país, número que dobrou ao completar 30 anos. A nova marca coincide com a aceleração dos negócios no País: “A Trumpf do Brasil passou por uma ampla reorganização a partir de 2011, quando iniciou um período de mudanças de gestão, de métodos e processos para alinhar a operação ao padrão mundial e deixá-la mais competitiva. Criamos uma estratégia especial para ampliar a participação de mercado com as máquinas de entrada e fizemos a regionalização da assistência técnica, agilizando o atendimento ao cliente. Temos hoje uma operação muito mais eficiente”, explica o diretor-presidente João C. Visetti.
A Grob do Brasil, localizada em São Bernardo do Campo, no Grande ABC paulista, adquiriu a 1500ª máquina – a TruMatic 7000, uma máquina de corte a laser e puncionamento e a primeira, no país, com sistema de automação e armazenamento de matéria prima Stopa.
A negociação foi iniciada no Brasil e encerrada durante a Euroblech, no final de outubro, em Hanover. Os estudos e testes de aplicação para definir as características técnicas e tecnológicas do sistema foram conduzidos pela equipe vendas e de engenheiros das duas companhias, com supervisão direta de João C. Visetti e do presidente da GROB do Brasil, Michael Bauer.
presidente da Grob do Brasil, Michael Bauer.
Imagem: Divulgação
“A Grob do Brasil e o Grupo Grob sempre trabalharam com máquinas Trumpf para a confecção das proteções de chapas das máquinas. Fizemos vários investimentos, nos últimos cinco anos, para tornar a planta brasileira mais competitiva e alinhada com o mercado global. A decisão de investir em um sistema automático visa a estar no mesmo patamar tecnológico da nossa matriz, tendo como vantagem o total intercâmbio de programas e capacidade de confecção de componentes. Esse sistema irá nos ajudar a economizar muito na área de armazenagem, uma vez que poderemos estocar automaticamente até o limite da altura do nosso galpão industrial. Além disso, será possível termos um turno totalmente automático, sem a presença de operadores, pois o sistema é capaz de produzir tudo, automaticamente. Tudo isso vai gerar um aumento significativo de produtividade e qualidade”, afirma Michael Bauer. “É o maior sistema automatizado da Trumpf no Brasil”, completa Visetti.
Mais produtividade e flexibilidade com o top de linha
A TruMatic 7000 está no topo da linha de máquinas combinadas Trumpf. Na configuração vendida para a Grob, ela reúne uma máquina laser de CO² com 4 kW de potência e puncionadeira dotada de matriz ativa, que aumenta a capacidade de conformar a chapa. “A matriz ativa funciona controlando a altura da matriz aprimorando o processo de fabricação de chapas perfuradas e em operações de conformação. Esse processo torna-se mais flexível e elimina arranhões na peça acabada”, explica Visetti.
A máquina é integrada a um sistema SheetMaster de carga de matéria prima, descarga e separação de peças acabadas, e ao GripMaster para retirada de esqueletos da mesa. O sistema de armazenamento Stopa se incumbe de armazenar mais de 1000 toneladas de chapas, distribuindo-as por suas 372 gavetas. “Ninguém toca na máquina. A operação é toda programada e controlada por computador”, afirma Visetti.
O projeto é inédito no Brasil e pode ser ampliado, integrando outra máquina laser e dobradeira. “Foi tudo planejado para que o sistema se torne o mais produtivo e flexível possível, garantindo assim o máximo retorno do investimento feito pela GROB”, diz Visetti.
Mercado em ascensão
O consumo de máquinas combinadas no Brasil vem aumentando e projeta crescimento contínuo no Brasil, entre 15% e 30%, nos próximos três anos. “Nos últimos anos, destinamos cerca de 10% do faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, o que nos garante pioneirismo e a mais alta tecnologia disponível no corte laser e processamento de chapas metálicas. Estamos seguros de que podemos atender plenamente o mercado brasileiro, com soluções inovadoras e altamente produtivas tornando nossos clientes cada vez mais competitivos num mercado em crescimento, mas extremamente concorrido”, afirma Visetti.
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O Brasil representa 2% dos negócios globais do Grupo, com faturamento de € 53 milhões no exercício fiscal encerrado em 30 de junho de 2014. Para o diretor-presidente da Trumpf, o desafio de crescimento do país pode ser traduzido em oportunidades singulares para a companhia. “As máquinas Trumpf estão presentes na maioria dos produtos consumidos no dia a dia dos brasileiros.O Brasil tem grandes obstáculos a vencer, principalmente ligados a infraestrutura nas áreas de portos, aeroportos, geração, transmissão e distribuição de energia, rodovias e ferrovias entre outras. Para tudo isso é necessário o uso de chapas metálicas processadas”, diz ele.
