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Economistas de instituições financeiras elevaram a estimativa para a Selic no fim de 2015 a 12 por cento, sobre 11,50 por cento previstos antes, mas a expectativa de que a taxa básica de juros fechará este ano a 11 por cento ainda não foi alterada, mostrou nesta segunda-feira a primeira pesquisa Focus do Banco Central com projeções coletadas após a reeleição da presidente Dilma Rousseff.
Na quarta-feira passada, O BC surpreendeu ao elevar a Selic em 0,25 ponto percentual, para 11,25 por cento, numa decisão dividida e sob a justificativa de que os riscos para a inflação aumentaram.
A alta foi bem recebida por agentes econômicos, que viram como sinal de mudança na política econômica no segundo mandato de Dilma. A pesquisa Focus levantou projeções até a última sexta-feira e, por isso, ainda deve mostrar mudanças nas contas.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do BC tem ainda mais uma reunião neste ano, em 2 e 3 de dezembro, para definir o futuro da Selic.
Em relação à alta do IPCA, a projeção para este ano manteve-se em 6,45 por cento e, para 2015, subiu ligeiramente 0,02 ponto percentual, a 6,32 por cento, aproximando-se mais do teto da meta do governo - de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.
Sobre expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2014, a perspectiva foi reduzida a 0,24 por cento neste ano, frente a 0,27 por cento de crescimento previsto antes. Para 2015 a projeção é de expansão da economia de 1 por cento, mesmo número da pesquisa anterior.
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