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No início da noite desta terça-feira (30), antes da abertura oficial da 23ª Feira de Subcontratação e Inovação Industrial – Mercopar, o economista Roberto Giannetti da Fonseca palestrou sobre o tema “Competitividade: riscos e desafios de um mundo sem fronteiras”.
“Quando queremos resolver um problema, temos que reconhecer a existência dessa dificuldade e partir disso descobrir quais são os fatores dessa falta de competitividade”, destacou Fonseca.
O economista relatou as dificuldades de se tornar competitivo no mercado interno e externo. Apontou problemas de origem organizacional e externo – governamental ou cambial – que afetam diretamente na competitividade da indústria. Tributação, capital de giro, energia e matéria-prima, infraestrutura e logísticas, mão de obra e serviços, alguns dos temas explorados pelo economista.
Ele lembra que muitas ações precisam ser pensadas para longo prazo e que, inclusive, alguns presidenciáveis já sugerem para próxima gestão. Um exemplo disso é o que ele chamou de “manicômio tributário” do Brasil. Conforme dados apontados pelo especialista, a carga tributária brasileira correspondeu a 38,9% do PIB brasileiro no 1º semestre deste ano. Ele refere à problemática aos múltiplos impostos existentes no País, insegurança jurídica e diversos problemas enfrentados no cotidiano das empresas. Fonseca cita o caso do empresário Johannpeter Gerdau que lamenta usar 100 pessoas somente para cuidar da burocracia do Grupo.
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“Muito do que precisa ser feito é em curto prazo, outras ações são de longo prazo. Ainda assim, é preciso fazer algo entre três e seis meses, para que 2015 não seja comprometido. A perspectiva hoje é de um cenário de crescimento próximo de zero, alta da inflação e contas internas em alta. É preciso colocar a competitividade da indústria na agenda, e isso vale tanto para o governo quanto para as empresas”, destaca.
Economista
Roberto Giannetti da Fonseca é ex-Secretário Executivo da Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), órgão vinculado a Presidência da República (Governo FHC). Fonseca foi presidente da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior e exerceu o mandato de Diretor Titular do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo – FIESP de 2004 até 2013. Atualmente preside as empresas Brasilis Comércio Exterior S.A., Mineração São Francisco de Assis Ltda., Brex Group Ltd., e Brasilis/Kaduna Consultoria e Participações Ltda. (Contou com informações da assessoria de imprensa)
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