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A Fiat sinalizou nesta sexta-feira (29) que sua fusão com a filial norte-americana Chrysler está a caminho, enquanto um cálculo de acionistas sugeriu que a maioria escolheu não exercer uma opção que poderia inviabilizar o plano, um passo vital nos esforços de recuperação da montadora italiana.
O presidente-executivo, Sergio Marchionne, quer incorporar as duas montadoras em uma empresa registrada na Holanda chamada Fiat Chrysler Automobiles (FCA), abrindo o caminho para uma listagem do mercado de ações nos Estados Unidos que iria ajudar a financiar um ambicioso plano de investimentos.
Mas ele poderá falhar se a montadora tiver que pagar mais de 500 milhões de euros (658 milhões de dólares) aos investidores que decidirem vender suas ações, exercendo um direito legal desencadeado pela decisão da Fiat de mudar suas sedes para fora da Itália.
A Fiat disse que estava terminando uma contagem de ações para as quais os direitos de saída foram validamente exercidos, mas já poderia dizer que o limite de 500 milhões de euros não seria excedido, com base em dados apurados até agora.
A empresa planeja publicar a contagem final em 4 de setembro.
Os investidores tinham até 20 de agosto para dizer à Fiat se planejavam exercer os direitos de saída.
A fusão entre a Fiat e a Chrysler, que já funcionam como uma única empresa, foi aprovada pelos acionistas no início de agosto, mas investidores dissidentes tinham o direito de vender suas ações por um preço de saída de 7,727 euros.
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