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A Ferrari ousou e adotou, no GP da China, um novo mecanismo para melhorar a eficiência do modelo F14 T. Na verdade, o conceito da peça foi originalmente exibido nas pistas pela Williams, no ano passado, segundo o site F1 Technical. A ideia parece simples, como boa parte das inovações na F1, mas pode gerar um grande benefício aerodinâmico. Pontos para o ex-chefe Stefano Domenicali.
O upgrade pode ter sido o responsável por fazer Alonso pular de uma 9ª posição no GP do Bahrein para o 3º lugar no GP da China. Por mais que seja impossível determinar qual o verdadeiro papel da nova peça na melhoria do carro, o fato é que algum benefício, mesmo que mínimo, houve. A porca oca foi testada duas semanas antes, nos treinos livres do Bahrein. Se não tivesse se mostrado eficiente, não teria sido adotada para valer em Xangai.
O sistema funciona da seguinte forma: a equipe aumentou os dutos que coletam ar vindo da asa dianteira para resfriar o sistema de frenagem. O ar passa pelo disco de freio e é mandado para fora do sistema através de uma abertura na própria porca da roda. Ou seja, o ar é enviado de uma área de alta pressão para uma zona de baixa pressão, ajudando a equilibrar todo o conjunto e ainda por cima regulando de maneira mais efetiva a temperatura dos freios.
Na imagem acima setas mostram fluxo de ar que entra pelos dutos e é expelido através da porca oca da roda.
No entanto, mesmo com a inovação, a Ferrari não conseguiu emparelhar em desempenho com a Mercedes. Quantos coelhos terão que ser tirados da cartola para que a escuderia italiana reencontre o caminho das vitórias? No momento, eu diria que são muitos.
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