Produção industrial cresce em 7 regiões do País, diz IBGE

Metade dos locais pesquisados apresentou alta da produção; as expansões mais acentuadas foram verificadas no Paraná e Amazonas, de 18,4% e 4,7% respectivamente.

A produção industrial cresceu em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de janeiro para fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na semana passada, o instituto informou que a indústria nacional teve avanço de 0,4% em fevereiro em relação a janeiro.

Nesse período, as expansões mais acentuadas foram verificadas no Paraná (18,4%), que eliminou a perda de 15,9% registrada entre novembro de 2013 e janeiro de 2014, e Amazonas (4,7%), a segunda taxa positiva. Também registraram aumento na produção, na mesma base de comparação: Rio de Janeiro (1,0%), Goiás (0,8%), São Paulo (0,7%), Rio Grande do Sul (0,5%) e Santa Catarina (0,5%). Já o Estado do Pará teve variação nula (0,0%) no período.

Na direção oposta, houve recuo no Espírito Santo (-4,3%), que tinha avançado 2,2% no mês anterior, e Pernambuco (-3,9%), que interrompeu uma sequência de quatro meses de taxas positivas. Também tiveram queda na produção a região Nordeste (-1,7%), Ceará (-1,6%), Minas Gerais (-1,6%) e Bahia (-1,2%).

Comparação anual

Em fevereiro, a produção industrial subiu em 12 dos 14 locais pesquisados em relação a fevereiro de 2013. Nesse tipo de comparação, o total da indústria teve uma alta de 5,0%. "Vale citar a influência do efeito calendário, já que fevereiro deste ano teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior", ressaltou o IBGE.

As expansões mais acentuadas foram registradas no Paraná (17,7%), puxado por bens de capital agrícola e industrial, automóveis e caminhões, livros, cimentos, madeira e refino de petróleo, e no Amazonas (15,0%), influenciado por televisores, relógios, motos e peças, bebidas, ar-condicionado e outros eletroeletrônicos.

O parque industrial de São Paulo teve avanço de 0,3% no período, abaixo da média nacional. Os demais avanços foram vistos em Minas Gerais (9,5%), Pernambuco (7,3%), Ceará (5,9%), Pará (4,1%), região Nordeste (3,6%), Rio Grande do Sul (2,9%), Santa Catarina (1,8%), Rio de Janeiro (0,1%) e Bahia (0,1%).


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Por outro lado, houve retração na produção de Goiás (-2,6%), influenciado por medicamentos, e Espírito Santo (-3,6%), puxado por minério de ferro, gás natural e petróleo.


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