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Gladis Costa    |   04/03/2020   |   Marketing e Comportamento   |  

Precisamos falar sobre o Inglês. ASAP!

O inglês é o idioma universal dos negócios, do trabalho entre equipes locais e remotas. Precisamos melhorar o nível de proficiência!

"To have another language is to possess a second soul”.  (Saber mais de um idioma é possuir mais de uma alma). Charlegmagne

Não sei se é lenda urbana mas já li esta história muitas vezes, penso que deve ser verdadeira. Vou repetir ipsis litteris:  “Há entre diplomatas do Itamaraty uma história já folclórica da visita do presidente Harry Truman em 1947. O mandatário brasileiro, Eurico Gaspar Dutra, não falava inglês e recebeu do cerimonial a recomendação de apenas repetir o que o americano dissesse, para em seguida eles se perfilarem e começarem os hinos nacionais. “How do you do, Dutra?” (Como vai você, Dutra? em inglês). A resposta teria sido: “How tru you tru, Truman?”

Nossa capacidade de improvisar é digna de um Oscar, não é? A gente se comunica, se vira, tem facilidade para aprender, e isto é um skill muito importante! Já ouvi gente dizendo que “fala inglês em qualquer idioma”, seja lá o que isto signifique, ou pessoas que falam “só inglês de aeroporto!” Deve ser fácil, porque nestes lugares há ícones meio globais. A frase “uma imagem vale por mil palavras” faz todo o sentido neste caso. With a little help from our friends fica mais fácil entender!

Complicado ´é entender como nosso nível de proficiência no inglês ainda é baixo,  mesmo tendo provas cabais que entender o idioma aumenta as chances de arrumar um bom emprego, turbina o salário, abre possibilidade de mudar de país ou estudar fora, faz a gente crescer, amplia horizontes, apenas para citar alguns benefícios; mas estamos longe do ideal, infelizmente.


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Headhunters falam que inglês é nosso ponto fraco, “há um gap sério aí”, eles dizem.  Uma vez, um  executivo de uma multinacional comentou que brasileiros são ótimos, friendly, versáteis, criativos, mas o tempo fecha na hora do  "Now, let´s talk to John!” 

Pesquisas indicam que apenas 3% de brasileiros têm fluência em inglês e no mundo globalizado, não falar o idioma é um tiro no pé. Empresas precisam contar com profissionais capazes de participar de uma reunião com visitantes estrangeiros  aqui ou em eventos fora do país,  marcar presença em  conference calls  ou enviar um report com os updates da reunião.

Vamos aos fatos: A 9ª Edição do Índice de Proficiência em Inglês -  EF English Proficiency Index 2019, o maior ranking global de proficiência no idioma, conduzido pela EF, rede de educação internacional, coloca o Brasil na posição no. 59, dentre 100 países analisados, demonstrando baixa proficiência. Como curiosidade, o líder no. 1 é a Holanda e o último, a Líbia. Se olharmos a América Latina, estamos na 12ª. posição, dentre 19 países analisados. It doesn't look good!

Aprender inglês não é um bicho de sete cabeças, e ficou muito mais fácil com tanta tecnologia disponível, que acelera o processo de aprendizagem de qualquer aluno. Quando era adolescente, many, many years ago, costumava enviar cartas para as rádios pedindo as letras das músicas mais tocadas, queria entender o que eles cantavam e elas (thank God!) mandavam cópias mimeografadas das letras e traduções, que eu estudava com avidez, foi um ritual que durou alguns anos!

Foi assim que  comecei a aprender inglês: porque eu curtia música! A gente só precisa de um start – “um aha moment” – o momento “eureka!”, o resto vem naturalmente! Adorava minhas "aulas"! Pura adrenalina! Desde então, tenho vivido uma produtiva e divertida experiência com o universo do Tio Sam.  O inglês me preparou para as oportunidades que apareceram depois. Elas vieram e foram incríveis! A dream come true!

Estudar inglês tem a ver com inovação, competitividade, informação, novas tecnologias, lazer, networking, cultura, carreira e igualdade de oportunidades. Uma atitude lifelong learning, um aprendizado contínuoUm passaporte recheado de possibilidades!

Só precisa de um start! Descubra o seu and have fun!

Good luck!

O conteúdo e a opinião expressa neste artigo não representam a opinião do Grupo CIMM e são de responsabilidade do autor.
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Gladis Costa

Gladis Costa é profissional da área de Comunicação e Marketing, com vivência em empresas globais de TI. É fundadora do maior grupo de Mulheres de Negócios do LinkedIn Brasil, que conta com mais de 6200 profissionais. Escreve regularmente sobre gestão, consumo, comportamento e marketing. É formada em Letras, e tem pós graduação em Jornalismo, Comunicação Social e MBA pela PUC São Paulo. É autora do livro "O Homem que Entendia as Mulheres", publicado pela All Print.


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