Apesar de a economia brasileira não ter crescido em 2012 como se esperava, os executivos se mantiveram confiantes com as perspectivas para 2013. De acordo com levantamento da Robert Half com 294 diretores, vice-presidentes, CEOs, presidentes, sócios, 68,2% deles estão otimistas para o próximo ano. O índice é pouco menor do que o registrado no final de 2011, 72,7% dos entrevistados estavam otimistas.
As perspectivas positivas para 2013, segundo os executivos, são por conta por conta do crescimento da economia brasileira (46,3%), Copa do Mundo e Jogos Olímpicos (12,8%), solução para crise internacional (11,2%) e pré-sal (4,5%). O levantamento ainda mostra que, 59,5% dos participantes pretendem investir em 2013 mais do que em 2012 e 39,3% deve contratar mais do que em 2012.
De acordo com o diretor-geral da Robert Half, Fernando Mantovani, o cenário macroeconômico é favorável para 2013. “Quando conversamos com nossos clientes percebemos que não há pessimismo, pelo contrário, a maioria deve seguir investindo e contratando, como revela a pesquisa”, aponta. “Talvez exista um pouco mais de cautela, pois em 2011 todos estavam muito otimistas e 2012 não foi tão bom como esperado, mas não foi um ano ruim. O cenário continua bastante favorável, o câmbio está a favor e há medidas do governo para projetos de longo prazo como infraestrutura de uma forma geral, além da recuperação da indústria e diversos outros setores que se mantiveram aquecidos”, completa Mantovani.
Com relação a tendências sobre mão de obra especializada para 2013, Mantovani destaca o aquecimento por profissionais temporários. “Observamos que além das vagas permanentes, o mercado brasileiro está cada vez mais maduro com relação ao regime de contratação de profissionais temporários para projetos, que é muito forte fora do Brasil”, explica. “Em 2012, já houve um crescimento importante neste tipo de contratação e as perspectivas são bastante positivas para 2013”, conclui. Além do amadurecimento das empresas brasileiras, a grande quantidade de multinacionais, já acostumadas a realizar este tipo de contratação fora do Brasil, e que agora passam a operar também no País, tem contribuído para disseminar o trabalho temporário de profissionais de média e alta gerência, destaca o executivo da Robert Half.