A Indústrias Romi S.A., fabricante de máquinas-ferramenta e máquinas para processamento de plásticos, apresentou crescimento de receita operacional líquida em todas as suas unidades de negócios no terceiro trimestre em relação ao trimestre anterior.
Em máquinas-ferramenta, a receita líquida atingiu R$ 111,9 milhões, dos quais R$ 23,8 milhões referem-se à consolidação da receita da Burkhardt e Weber Fertigungssysteme GmbH (B+W). Este valor consolidado representou um crescimento de 3,5% se comparado ao mesmo período no ano anterior e de 52,8% quando comparado ao 2T12. As vendas físicas dessa unidade totalizaram 443 unidades, quantidade 42,4% superior à obtida no 2T12 (311 unidades).
As vendas físicas da unidade de negócios Fundidos e Usinados somaram 3.561 toneladas no 3T12. Em comparação ao 2T12, esta unidade de negócios cresceu 15,2%. Nessa mesma comparação, a receita operacional líquida, apresentou crescimento de 28,1%, reflexo do aumento no volume de negócios relacionados à energia eólica.
"A carteira de pedidos, que em 2011 teve redução ao longo dos trimestres, em 2012 vem ganhando solidez e, com uma retomada gradual das atividades, deve continuar se fortalecendo”, comenta o diretor-presidente da Romi, Livaldo Aguiar dos Santos.Nos próximos dois anos, a Romi investirá de R$ 15 a 20 milhões em máquinas da B+W para melhorar a produtividade na planta de Santa Bárbara d’Oeste (SP).
Neste trimestre, considerando a receita da B+W, a Europa representou 82,2% da receita obtida no mercado externo. A entrada do mercado asiático no portfólio é resultante das receitas obtidas pela B+W na China. Os Estados Unidos tiveram sua participação no portfolio de vendas da Romi diluída, representando 3,8%. Já a América Latina passou a representar 11,6%.