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De olho na expansão pela demanda de energia, a empresa petropolitana Global Master Internacional, com sede na região serrana do estado do Rio de Janeiro, tem desenvolvido equipamentos que produzem energia a partir de fontes naturais, como a luz solar. Não poluente e inesgotável, a energia produzida tem capacidade para suprir não apenas demandas residenciais como também atividades industriais de empresas de pequeno, médio e grande portes. Para tanto, com o apoio do edital Rio Inovação, da FAPERJ, em parceria com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a empresa desenvolveu dois tipos distintos de concentrador solar, o parabólico e o cilíndrico.
De acordo com coordenador do projeto e diretor executivo da empresa, Rogério Müller, o concentrador solar parabólico tem finalidades industriais e funciona da seguinte forma: os raios solares, captados pela parabolóide revestida de películas refletoras, se concentram no foco, onde está posicionada uma caldeira térmica contendo fluido especial que suporta temperaturas elevadas com baixo coeficiente de dilatação. O objetivo é transferir a energia térmica produzida para um trocador de calor, com diversas aplicações, conforme as necessidades de cada cliente. “O equipamento já está sendo utilizado em duas torres instaladas na Arcoflex, empresa do segmento de embalagens e etiquetas, localizada no município de Itaipava, vizinho a Petrópolis. Lá, ele atua na estufa de secagem de uma impressora de flexografia, processo de impressão gráfica em que a forma permite imprimir os mais variados suportes”, exemplifica Rogério.
Já o concentrador solar cilíndrico tem três modelos em fase de desenvolvimento. O mais sofisticado está sendo desenvolvido para aplicação em centrais de geração de energia elétrica de grande porte, e já existem contatos preliminares com empresas interessadas em utilizar esse equipamento. O segundo modelo servirá para aplicação na indústria, combinado com outras fontes primárias de geração de energia, com menor potência, podendo ser empregado para aquecer água e para necessidades industriais. O terceiro destina-se ao aquecimento de água para fins residenciais. Segundo Rogério, o preço final será bastante competitivo em relação ao praticado no mercado pelas placas planas de captação de energia solar, popularmente conhecidos como “painéis solares”, e por isso poderá ser empregado em residências populares.
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