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O faturamento bruto do setor atingiu R$ 45,8 bilhões no período de janeiro a julho de 2011, o que representa um crescimento de 10,3% quando comparado com o mesmo período de 2010, os dados foram divulgados nesta quarta-feira (31) pela Abimaq. O desempenho do setor de máquinas-ferramenta cresceu 4% com relação a 2010, mas ainda assim enfrenta uma queda de 40,6% em comparação com os sete primeiros meses de 2008.
Os setores de destaque que contribuíram positivamente para o resultado da indústria de máquinas e equipamentos no acumulado de 2011, em comparação com o mesmo período de 2010, foram máquinas agrícolas (24,5%), hidráulica e pneumática (15,1%) e bombas e motobombas (11,7%). Do outro lado da balança estão máquinas têxteis (-38,9%), válvulas (-20,8%) e máquinas para plástico (-1,7%).
Quanto ao desempenho da balança comercial, o déficit apresentado pelo setor no acumulado de 2011 foi de US$ 10,2 bilhões, valor esse 27,3% superior ao apresentado no mesmo período de 2010 (US$ 8,1 bilhões). Nesse período, as exportações atingiram o patamar de US$ 6,3 bilhões e as importações US$ 16,5 bilhões, o que representa um crescimento de 29,5% e 28,1%, respectivamente, na comparação de 2011 com 2010.
Dentre os principais destinos das exportações brasileiras destacam-se a América Latina (47%), seguida dos Estados Unidos (18%) e Europa (18%), enquanto que dentre as principais origens das importações brasileiras é possível destacar, em termos de valores, os Estados Unidos (25,5%), Alemanha (14%) e China (13,1%). No cálculo por quantidade de produtos importados, a China passa a ocupar o primeiro lugar, seguido da Alemanha, Itália e Estados Unidos.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) foi de 82,54%, um recuo de 1% em comparação ao mesmo período do ano passado. Com relação ao número de semanas para o atendimento dos pedidos em carteira, houve uma forte queda de 26% de julho de 2010 para 2011, passando de 23 para 17 semanas, respectivamente. O presidente da Abimaq, Luís Aubert Netto destacou na coletiva hoje que o resultado continua 2,6% abaixo do desempenho alcançado nos sete primeiros meses de 2008 e reforça mais uma vez a necessidade do governo atuar nas políticas de câmbio e juros.
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