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Tributação, financiamentos, comércio exterior, inovação, infraestrutura, meio ambiente, cadeia produtiva e relações trabalhistas. Esses são os principais pontos da proposta que será apresentada este mês ao governo federal. Batizado de Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP II), o documento tem como um de seus objetivos proteger a indústria nacional da invasão de manufaturados chineses. A carta foi organizada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI) em parceria com 53 entidades do setor.
“As medidas criadas pretendem desenvolver a competividade às indústrias nacionais que perderam muitas vantagens com a abertura de mercado que começou há duas décadas”, diz Devanir Brichesi, presidente da Associação Brasileira de Fundição (Abifa). Segundo Brichesi, “o governo não enxerga a situação da indústria com a mesma urgência do setor”.
Ainda de acordo com ele, a abertura trouxe tecnologia para o País se capacitar. Em contrapartida, trouxe também a concorrência de fora, que não arca com a oneração de preços e encargos atrelados aos produtos nacionais. “A redução drástica de encargos e tributos sobre as vendas e de custo de energia, assim como queda de juros e moderação cambial, são objetivos alcançáveis que atendem a todos os seguimentos da indústria”, acrescentou.
Brichesi acompanhou a comitiva brasileira que esteve na China no mês passado. “Ficou claro que os chineses estão dispostos a investir no que interessa a eles: a importação de commodities”, disse.
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