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Fonte: Ambiente Brasil - 17/05/07
A despeito dos grandes esforços, estatais e privados, para acelerar a produção de etanol e outros biocombustíveis, muitos executivos internacionais de empresas de petróleo e gás afirmam que a produção em massa de combustíveis renováveis, nos Estados Unidos, é improvável até o final desta década, mostra uma pesquisa.
Sessenta por cento dos 553 executivos da indústria petrolífera ouvidos pela KPMG LLP disseram que a produção em larga escala de combustíveis renováveis é uma possibilidade de curto prazo, pelo menos não até 2010. Dos que crêem que tal produção é possível, 18% dizem que o combustível Amis provável é o etanol, 13% dizem que é o biodiesel e 3% citaram o etanol de celulose.
O etanol americano é atualmente feito de milho, mas fontes possíveis incluem material rico em celulose, como capim de pasto, lascas de madeira e talos de milho. O biodiesel pode ser feito de óleos vegetais e gordura animal.
"As empresas de petróleo e gás estão mandando um sinal claro de que é preciso intervenção do governo" para viabilizar os biocombustíveis, disse o responsável por energia e recursos naturais da consultora KPMG. No que depender do governo federal americano, elas deverão conseguir: o Senado avança na aprovação de uma lei que exigirá a multiplicação da produção de etanol por sete, até 136 bilhões de litros ao ano, até 2022.
A tarefa de tirar os Estados Unidos de sua dieta de combustíveis fósseis será árdua, no entanto. No momento, apenas cerca de 6% das necessidades energéticas dos EUA são supridas por fontes renováveis, de acordo com a Administração de Informação de Energia do governo federal.
Argentina - O governo argentino decidiu oferecer incentivos fiscais para novas iniciativas no setor de biocombustíveis, e determinou que 5% do suprimento de combustível do país terá de vir de fontes renováveis dentro de três anos.
Mas muitos argentinos estão preocupados com o desvio de terra agrícola para a produção de combustível, temendo elevação no preço dos alimentos.
No país, onde um quarto da população de 38 milhões ainda sofre com a pobreza, após uma grave crise econômica de anos, o uso de grãos para fazer combustível causa apreensão. O governo argentino já impôs limites à exportação de grãos e carne para garantir o suprimento local de alimentos, enquanto os preços de milho, soja e trigo continuam a subir.
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