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Entre os fatores que atuam na formação do cavaco, os principais são o quebra-cavaco, a peça, o fluido de corte, a máquina e a ferramenta, as condições de corte, o material da ferramenta e a sua geometria.
No caso da peça, o que influencia é a tenacidade (grau de dificuldade para que ocorra a ruptura), a resitência do material e sua microestrutura. Já a máquina e a ferramenta dependem das características estáticas e dinâmicas e à resitência ao desgaste e atrito do material.
Quebra-cavaco
É uma alteração na face da ferramenta para não permitir que o cavaco fique muito longo, evitando que ele se enrole na ferramenta e dimunindo o tempo de contato entre os dois evitando a transferência de calor de um para o outro. O quebra-cavaco pode ser potiço, sinterizado ou usinado.
O cavaco é a parte envolvida no processo de corte com maior porção de calor. A quantidade de calor transmitida pelo cavaco, ferramenta ou peça depende das condições de corte, tipo de material da peça, da ferramenta, e geometria do cavaco. Entretanto os valores totais seguem uma ordem de grandeza aproximada para a maioria das situações de corte, podendo portanto serem considerados como padrões indicativos.
Segue, abaixo, um exemplo dos percentuais de calor e sua distribuição, assim como as curvas de distribuição de temperatura.
Fluidos de corte
O fluido de corte tem a função de refrigerar, lubrificar, proteger da oxidação e limpar a região da usinagem. Ele altera a forma do cavaco ao diminuir a resistência ao escoamento causada pelo atrito, ao deformar o cavaco pela injeção do fluido e pelo encruamento do cavaco devido a sua ação.
Os fluidos podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. Os mais utilizados são o óleo solúvel e os agentes EP - aditivos que reagem quimicamente na superfície metálica.
Condições de corte
Um grande avanço da ferramenta sobre a peça sendo usinada produz alta concentração de material na zona de cisalhamento. Isto gera o aumento na resistência ao corte, proporcionando variações na força de corte - que cresce com a formação do cavaco e diminui bruscamente com sua ruptura - produzindo, consequentemente, o cavaco cisalhado - com ondulosidade na superfície devido a esta variação na força.
Geometria da ferramenta
O ângulo de saída de uma ferramenta altera a formação do cavaco devido à variação de força de corte que vai existir de acordo com este ângulo. Ao usar saída de 5o (imagem A), o processo é pouco contínuo devido a alta variação da força de corte, gerada pela fragmentação do cavaco causada pelo alto valor da componente da força total que passa pelo plano de cisalhamento.
Com o ângulo de saída de valor 15o (imagem B), o resultando é um processo mais contínuo. Isto ocorre por causa da redução na flutuação da força total causada pela diminuição da sua componente que passa pelo plano de cisalhamento.
Em resumo, com menor ângulo de saída mais arrancado é o cavaco, causado por uma alta variação na força de corte. Ao reduzir esta variação, aumentando o ângulo, o cavaco sai de forma mais contínua.
Uma ferramenta com quina arredondada causa dobramento longitudinal e transversal no cavaco.
Segue, abaixo, o quadro com as principais influências na formação do cavaco
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