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Quando submetidos a campos de forças e/ou momentos, os metais deformam-se.
A intensidade e o tipo de deformação sofrido pelo metal são funções da resistência mecânica do metal, da intensidade das forças e momentos aplicados, do caminho da deformação, etc.
As deformações resultantes dos campos de força podem ser classificadas em dois tipos:
Os dois tipos de deformação podem ser explicados pelos movimentos atômicos na estrutura cristalina do material.
Cada átomo do cristal vibra em torno de uma posição de equilíbrio, característica do tipo de rede cristalina do metal, sendo seu núcleo atraído pelas eletrosferas dos átomos vizinhos e repelido pelos núcleos dos mesmos, como se estivessem em um poço de energia. Sob a ação de esforços externos, os átomos tendem a se deslocar de sua posição de equilíbrio.
A deformação plástica envolve a quebra de um número limitado de ligações atômicas pelo movimento de discordâncias. (Ver mais sobre Discordâncias).
Depois de removidos os esforços, continua a existir um deslocamento diferenciado de uma parte do corpo em relação a outra, ou seja, o corpo não recupera sua forma original. (Ver mais sobre Deslocamento em Linha).
A deformação plástica é resultante do mecanismo de formação de defeitos cristalinos (discordâncias e maclas), permanecendo constante o parâmetro de rede. Logo, a deformação plástica ocorre com o volume constante.
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