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Fotos: Divulgação
Há algumas décadas, a geração de poluentes pela indústria era entendida como inevitável. Depois da I Conferência Mundial sobre o Meio Ambiente, realizada pela ONU em 1972, a legislação e fiscalização ambiental começou a ganhar mais atenção. As empresas se esforçavam para cumprir as leis e não serem multadas.
Com as catástrofes da mudança do clima, que afeta a própria indústria, esse pensamento começou a mudar. O orgânico, o ecológico e o sustentável viraram preferência do consumidor. Por isso, as empresas se dedicam ao controle de impactos ambientais - até mais que o exigido na legislação.
Antes, o foco do controle ambiental eram as tecnologias de tratamento dos resíduos que sobravam ao final do processo. Agora, a prioridade são as ações dentro do setor produtivo, através de Programas de Prevenção da Poluição e da adoção de Tecnologias Limpas.
Empresas perceberam que gerar resíduos é sinônimo de perdas econômicas a longo prazo. Alguns exemplos são:
Veja abaixo algumas iniciativas que podem ser adotadas:
Gestão Ambiental
É o controle dos impactos ambientais provocados por uma produção. O Sistema de Gestão Ambiental (SGA) é uma estratégia para identificar oportunidades de melhorias que reduzam os impactos das atividades da empresa sobre o meio ambiente, em processo contínuo. A implementação do SGA e uma postura pró-ativa em relação às questões ambientais virou um fator diferencial no mercado.
Os 5 princípios do SGA são:
1. Conhecer o que deve ser feito, definindo sua política de meio ambiente;
2. Elaborar o Plano de Ação para atender aos requisitos de sua política ambiental;
3. Assegurar condições para o cumprimento dos objetivos e metas ambientais e implementar as ferramentas de sustentação necessárias;
4. Realizar avaliações qualitativas e quantitativas periódicas do desempenho ambiental da empresa;
5. Revisar e aperfeiçoar a política do meio ambiente, os objetivos e metas ambientais e as ações implementadas para asseguar a melhoria contínua do desempenho ambiental da empresa.
A figura abaixo representa a seqüência de etapas da implementação do SGA em uma empresa.
Produção mais Limpa (P+L)
É a aplicação contínua de uma estratégia preventiva, integrada aos processos, produtos e serviços. A estratégia deve aumentar a ecoeficiência e reduzir os riscos ao homem e ao meio ambiente.
Adotar uma P+L requer mudanças de atitude, garantia de gerenciamento ambiental responsável, criação de políticas nacionais e avaliação de alternativas tecnológicas.
Pode ser aplicada a:
Normas ISO 14000
São normas internacionais de boa prática de gerenciamento ambiental. Têm caráter voluntário.
A ISO 14000 pode ser adotada pela empresa como um todo, ou em uma de suas unidades, como vem ocorrendo em grandes corporações. A finalidade é prevenir - através de um Sistema de Gestão Ambiental - os eventuais danos ambientais provocados pelos processos produtivos e pelos produtos colocados no mercado de consumo.
Pode-se dizer que a série ISO 14.000 divide-se em dois grandes blocos. O primeiro, direcionado à organização empresarial. O segundo, voltado ao produto. No total são seis áreas, identificáveis pelos dois algarismos finais. Por exemplo, a certificação ISO 14001 refere-se ao Sistema de Gestão Ambiental. A ISO 14.040 indica as normas de Avaliação do Ciclo de Vida do Produto.
Rotulagem Ambiental
É um serviço de informação prestado ao consumidor, sobre a performance ambiental do produto e dos processos usados na sua fabricação. Deve constar na embalagem do produto, ou no próprio produto. Assim, ajuda a orientar a escolha dos consumidores, ao incluir dados sobre o desempenho ambiental ao lado de itens como preço, riscos à saúde, qualidade e quantidade.
Os principais objetivos da rotulagem ambiental são:
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