Foto: Divulgação
A crise econômica atual é uma crise de crédito. Na
12ª FEIMAFE, Feira Internacional de Máquinas-Ferramenta e Sistemas Integrados de Manufatura, mais importante feira do setor metal-mecânico, realizada em maio no Anhembi, a ausência dos bancos particulares foi notada pelos expositores. Apenas as instituições ligadas ao governo estiveram presentes no evento, e, apesar do empenho do BNDES e de outros órgãos para suprir as necessidades do setor, os bancos particulares deixaram um espaço em branco na feira, mostrando falta de confiança no setor.
Com a redução das linhas comerciais por parte dos bancos, os fundos de investimento em crédito passaram a ter participação expressiva no mercado de capitais, já que são obrigados por seu estatuto a rentabilizar suas cotas através da aplicação em crédito.
“Esses fundos também têm ganhado espaço por conta da maior agilidade na aprovação da linha de crédito em comparação com os grandes bancos, além de apresentarem menores custos, já que operam com estruturas mais enxutas” explica Fabio Astolfi, sócio-fundador da Persevia Financial Consulting.
Depois de trabalhar 15 anos em bancos de grande porte no Brasil e no exterior nas áreas de crédito, relacionamento, produtos, entre outras, Fábio fundou a Persevia, que apresenta uma opção de financiamento para os exportadores brasileiros.
Para realizar a operação, os clientes não precisam se comprometer com a aquisição de mais produtos, num ato de reciprocidade geralmente solicitado pelos bancos durante a oferta de crédito.
As linhas oferecidas pela Persevia são lastreadas pelos valores que a empresa tem a receber dos contratos de exportação e por alguns ativos em garantia.