Foto: Gazeta do Povo
Um aquecedor solar até 85% mais barato que os vendidos no mercado, que permite a substituição dos chuveiros elétricos, responsáveis por cerca de 75% dos gastos residenciais com energia elétrica. Quem aponta os custos e as vantagens é o engenheiro eletrônico Augustin Woelz, coordenador da ONG Sociedade do Sol e um dos criadores do Aquecedor Solar de Baixo Custo ou Aquecedor Popular. A iniciativa tem apoio da Rede de Tecnologia Social (RTS), que tem como um de seus mantenedores o Sebrae.
Augustin lembra que o projeto surgiu em 1992, na época da conferência Eco 92, a pedido do Sebrae. “Tínhamos uma empresa que fabricava aquecedores solares e o Sebrae nos propôs que construíssemos um equipamento desse tipo, com baixo custo”, conta.
Dez anos se passaram até que o projeto do aquecedor popular se tornasse realidade. Em 2002, Woelz lançou o equipamento, com o lema de “Um aquecedor solar em cada lar”. O aparelho é construído com tubos de PVC, material mais barato, segundo Augustin.
Para que a idéia de que todos possam ter um aquecedor solar em casa vire realidade, Woelz disponibilizou um manual para construção do aparato no site da Sociedade do Sol.
O criador do equipamento garante que qualquer um consegue construir o aquecedor. Caso isso não aconteça, a Sociedade do Sol dispõe de 20 monitores em São Paulo e outros 50 espalhados pelo Brasil, que podem ir até as residências ajudar na instalação. Os custos dessa instalação variam de R$ 250 a R$ 400.
Francisco Woelz afirma que além da economia que as pessoas terão com o Aquecedor Solar de Baixo Custo, o equipamento constitui um grande aliado para o meio ambiente. “Se todas as residências usassem um aquecedor solar, de qualquer tipo, haveria uma redução na demanda de energia e as termelétricas poderiam ser desligadas, evitando-se danos à ecologia”, estima.
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