Foto: Divulgação
A produção das indústrias do Paraná cresceu 5,7% no mês de fevereiro, na comparação com janeiro, segundo dados divulgados nesta segunda-feira (6) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o segundo resultado positivo consecutivo do Paraná. A taxa do Paraná influenciou na média nacional (1,8%), já que a maior parte dos Estados registrou taxas negativas.
Em relação a fevereiro do ano passado, quando não havia crise, também houve aumento. A taxa foi de 1,5%, a única positiva entre as unidades da Federação. Nessa base de comparação, a indústria brasileira apresentou índice de -17,0%, variação próxima aos números registrados pelo Rio Grande do Sul (-20,5%) e Santa Catarina (-19,8%).
A expansão do setor industrial do Estado em fevereiro de 2009 em relação ao mesmo mês do ano anterior pode ser atribuída principalmente ao ramo de edição e impressão (184,5%), que gerou a contribuição mais importante. Este crescimento atípico foi explicado pelo aumento de encomendas de livros ou impressos didáticos para atender o início do ano letivo. O governo do Paraná teve parcela de contribuição com a edição dos livros didáticos públicos.
Também exerceu impacto relevante a indústria de alimentos (7,0%), com destaque para a fabricação de carnes e miudezas de aves; tortas, bagaços e farelos da extração do óleo de soja. Já os principais impactos negativos vieram de veículos automotores (-39,7%), máquinas e equipamentos (-29,4%) e madeira (-33,1%).
12 meses
No acumulado dos últimos 12 meses (março de 2008 a fevereiro de 2009), a indústria do Paraná apresentou crescimento de 5,7%, o que garantiu a liderança no ranking nacional, seguido pelas indústrias de Goiás (com aumento de 5,1% na produção), Pará (2,6%) e Ceará (0,9%).
O governo do Paraná acredita que os números do Estado podem melhorar ainda mais. O secretário estadual da Indústria, do Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho, diz que a redução de 18% para 12% do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) incidente em mais de 95 mil itens de consumo popular deve ajudar a aumentar as vendas do comércio paranaense e impulsionar a produção industrial.
Válida para as operações internas, vários setores – como farmácia, supermercados, autopeças e vestuário – já repassaram a redução do imposto para o preço dos produtos. Alguns, inclusive, têm feito divulgações na mídia sobre a medida.
“Somos o único Estado da federação a superar o crescimento mensal sobre o ano anterior porque, sob a liderança do governador Roberto Requião, estamos determinados a gerar emprego, renda e manter benefícios fiscais principalmente para empresas comprometidas com o desenvolvimento estadual”, acrescenta Moreira Filho
Gostou? Então compartilhe:
Últimas notícias de Mercado