Foto: Divulgação
O grupo Gerdau registrou lucro líquido de R$ 4,945 bilhões em 2008, alta de 14,9% em comparação com os R$ 4,303 bilhões apurados em 2007. Atingida pela crise internacional nos últimos meses do ano, o grupo, no último trimestre de 2008, viu o lucro líquido cair 67,1% ante igual período de 2007, para R$ 311 milhões. Segundo o diretor-presidente do grupo, André Bier Gerdau Johannpeter, 2008 pode ser dividido em dois períodos para a siderurgia: os primeiros nove meses, marcados pela forte demanda e preços elevados no mercado internacional, e os últimos três meses, quando o setor sentiu a crise mundial.
"Houve forte retração da demanda e de crédito e, por isso, menor disponibilidade de capital de giro, forçando a redução generalizada de estoques em toda a cadeia. Com isso, as empresas reduziram a taxa de utilização de capacidade das plantas siderúrgicas", explicou ele. O faturamento bruto evoluiu 36,7% em 2008, para R$ 46,7 bilhões, devido à crescente demanda nos primeiros nove meses do ano e à consolidação de novas empresas do grupo. De janeiro a dezembro, o Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi R$ 10 bilhões contra R$ 6,2 bilhões no ano de 2007.No quarto trimestre, mesmo com a diminuição da demanda, o faturamento bruto cresceu 16% em comparação com igual período de 2007, alcançando R$ 10,5 bilhões.
Segundo a empresa, a expansão do faturamento bruto no último trimestre de 2008 deveu-se principalmente à variação cambial de 31,9% na conversão de receitas do exterior e à consolidação de novas empresas. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 1,5 bilhão e apresentou variação negativa de 9,6%. A receita líquida consolidada atingiu R$ 41,9 bilhões em 2008, 36,9% superior à do exercício de 2007. As operações no Brasil contribuíram com 34,4% para esse valor, ou seja, R$ 14,4 bilhões.
As unidades da América do Norte alcançaram R$ 15,0 bilhões (35,8% do total) e as empresas na América Latina somaram R$ 4,5 bilhões, 10,7% da receita líquida consolidada. As operações de aços especiais participaram com R$ 8,0 bilhões, representando 19,1% do total. Em 2008, as empresas do grupo produziram 19,6 milhões de toneladas de aço bruto (placas, blocos e tarugos), volume 9,4% superior ao de 2007. No quarto trimestre, a produção de 3,3 milhões de toneladas de aço apresentou 33,7% de diminuição perante o quarto trimestre de 2007. A produção global de aço em 2008 apresentou redução de 1,8%, influenciada pela menor demanda no quarto trimestre.
crescimento. Segundo a empresa, o crescimento anual pode ser atribuído principalmente aos primeiros nove meses do ano, com ganhos de produtividade e aumento de capacidade instalada de produção, devido aos investimentos realizados nas diversas regiões em que a Gerdau atua e à consolidação de empresas que foram adquiridas no decorrer do ano.
Em 2008, as vendas totalizaram 19,1 milhões de toneladas volume 11,4% superior a 2007. As vendas para o mercado doméstico brasileiro tiveram alta de 22,1% em relação a 2007. No quarto trimestre de 2008, porém, o volume de vendas da empresa foi inferior na comparação com igual período de 2007. De outubro a dezembro, foram vendidos 3,5 milhões de toneladas, redução de 24,4%.
Johannpeter disse que em razão da redução da demanda por aço, a empresa tomou, a partir de novembro, medidas para ajustar os volumes de produção à realidade do mercado. "A antecipação de paradas programadas para manutenção e férias para os colaboradores, assim como a prorrogação de investimentos anunciados. Além disso, negociações sindicais, em andamento ou concluídas, estão sendo realizadas para ajustar o quadro de pessoal à demanda, de acordo o mercado em cada local", afirmou ele.
Nos EUA e no Canadá (exceto Macsteel), as vendas físicas do grupo atingiram 7,6 milhões de toneladas em 2008, 10,1% de expansão perante o ano anterior. Esse aumento deveu-se principalmente à consolidação da Chaparral Steel, ocorrida a partir do terceiro trimestre de 2007. No ano, a produção de aço na região cresceu para 7,6 milhões de toneladas, volume 11,1% superior perante 2007. Na América Latina (exceto Brasil), as vendas mantiveram-se constantes em relação ao ano anterior e somaram 2,2 milhões de toneladas. A produção de aço apresentou redução, refletindo a adequação do ritmo industrial à menor demanda, sobretudo no Peru, Chile e na Colômbia. A produção de aço em 2008 foi de 1,7 milhão de toneladas, o que significou 10,2% de decréscimo.
O segmento de aços especiais (Brasil, Espanha e Estados Unidos) comercializou 2,7 milhões de toneladas em 2008, uma alta de 30,2% em comparação com o período anterior, o que se deveu à consolidação da Macsteel. A produção de aço, como conseqüência, apresentou aumento de 23,5%, chegando a 2,9 milhões de toneladas. Desde 2007, a Gerdau apresenta as Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board (IASB) - o International Financial Reporting Standards (IFRS). Segundo a empresa, essa prática, embora obrigatória para as companhias brasileiras somente a partir do exercício findo em 2010, está em consonância com a Visão da Gerdau em ser empresa siderúrgica global.
O grupo Gerdau registrou lucro líquido de R$ 4,945 bilhões em 2008, alta de 14,9% em comparação com os R$ 4,303 bilhões apurados em 2007. Atingida pela crise internacional nos últimos meses do ano, o grupo, no último trimestre de 2008, viu o lucro líquido cair 67,1% ante igual período de 2007, para R$ 311 milhões. Segundo o diretor-presidente do grupo, André Bier Gerdau Johannpeter, 2008 pode ser dividido em dois períodos para a siderurgia: os primeiros nove meses, marcados pela forte demanda e preços elevados no mercado internacional, e os últimos três meses, quando o setor sentiu a crise mundial.
"Houve forte retração da demanda e de crédito e, por isso, menor disponibilidade de capital de giro, forçando a redução generalizada de estoques em toda a cadeia. Com isso, as empresas reduziram a taxa de utilização de capacidade das plantas siderúrgicas", explicou ele. O faturamento bruto evoluiu 36,7% em 2008, para R$ 46,7 bilhões, devido à crescente demanda nos primeiros nove meses do ano e à consolidação de novas empresas do grupo. De janeiro a dezembro, o Ebitda(lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi R$ 10 bilhões contra R$ 6,2 bilhões no ano de 2007.No quarto trimestre, mesmo com a diminuição da demanda, o faturamento bruto cresceu 16% em comparação com igual período de 2007, alcançando R$ 10,5 bilhões.
Segundo a empresa, a expansão do faturamento bruto no último trimestre de 2008 deveu-se principalmente à variação cambial de 31,9% na conversão de receitas do exterior e à consolidação de novas empresas. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações) foi de R$ 1,5 bilhão e apresentou variação negativa de 9,6%. A receita líquida consolidada atingiu R$ 41,9 bilhões em 2008, 36,9% superior à do exercício de 2007. As operações no Brasil contribuíram com 34,4% para esse valor, ou seja, R$ 14,4 bilhões.
As unidades da América do Norte alcançaram R$ 15,0 bilhões (35,8% do total) e as empresas na América Latina somaram R$ 4,5 bilhões, 10,7% da receita líquida consolidada. As operações de aços especiais participaram com R$ 8,0 bilhões, representando 19,1% do total. Em 2008, as empresas do grupo produziram 19,6 milhões de toneladas de aço bruto (placas, blocos e tarugos), volume 9,4% superior ao de 2007. No quarto trimestre, a produção de 3,3 milhões de toneladas de aço apresentou 33,7% de diminuição perante o quarto trimestre de 2007. A produção global de aço em 2008 apresentou redução de 1,8%, influenciada pela menor demanda no quarto trimestre.
crescimento. Segundo a empresa, o crescimento anual pode ser atribuído principalmente aos primeiros nove meses do ano, com ganhos de produtividade e aumento de capacidade instalada de produção, devido aos investimentos realizados nas diversas regiões em que a Gerdau atua e à consolidação de empresas que foram adquiridas no decorrer do ano.
Em 2008, as vendas totalizaram 19,1 milhões de toneladas volume 11,4% superior a 2007. As vendas para o mercado doméstico brasileiro tiveram alta de 22,1% em relação a 2007. No quarto trimestre de 2008, porém, o volume de vendas da empresa foi inferior na comparação com igual período de 2007. De outubro a dezembro, foram vendidos 3,5 milhões de toneladas, redução de 24,4%.
Johannpeter disse que em razão da redução da demanda por aço, a empresa tomou, a partir de novembro, medidas para ajustar os volumes de produção à realidade do mercado. "A antecipação de paradas programadas para manutenção e férias para os colaboradores, assim como a prorrogação de investimentos anunciados. Além disso, negociações sindicais, em andamento ou concluídas, estão sendo realizadas para ajustar o quadro de pessoal à demanda, de acordo o mercado em cada local", afirmou ele.
Nos EUA e no Canadá (exceto Macsteel), as vendas físicas do grupo atingiram 7,6 milhões de toneladas em 2008, 10,1% de expansão perante o ano anterior. Esse aumento deveu-se principalmente à consolidação da Chaparral Steel, ocorrida a partir do terceiro trimestre de 2007. No ano, a produção de aço na região cresceu para 7,6 milhões de toneladas, volume 11,1% superior perante 2007. Na América Latina (exceto Brasil), as vendas mantiveram-se constantes em relação ao ano anterior e somaram 2,2 milhões de toneladas. A produção de aço apresentou redução, refletindo a adequação do ritmo industrial à menor demanda, sobretudo no Peru, Chile e na Colômbia. A produção de aço em 2008 foi de 1,7 milhão de toneladas, o que significou 10,2% de decréscimo.
O segmento de aços especiais (Brasil, Espanha e Estados Unidos) comercializou 2,7 milhões de toneladas em 2008, uma alta de 30,2% em comparação com o período anterior, o que se deveu à consolidação da Macsteel. A produção de aço, como conseqüência, apresentou aumento de 23,5%, chegando a 2,9 milhões de toneladas. Desde 2007, a Gerdau apresenta as Demonstrações Financeiras Consolidadas de acordo com o padrão contábil internacional estabelecido pelo International Accounting Standards Board (IASB) - o International Financial Reporting Standards (IFRS). Segundo a empresa, essa prática, embora obrigatória para as companhias brasileiras somente a partir do exercício findo em 2010, está em consonância com a Visão da Gerdau em ser empresa siderúrgica global.
