Pebolim robótico une gerações

O RoboGol, feito com tecnologia brasileira, traz robôs para o jogo de futebol

Fonte e foto: G1

Imagine poder jogar pebolim, o jogo de futebol de mesa que fez parte da infância e está presente como diversão na vida adulta de muitas pessoas, com robôs controlados por joystick. O que no passado poderia parecer coisa de ficção científica pôde ser visto até domingo (15) no Salão Internacional de Robótica e Inteligência Artificial, em São Paulo. O RoboGol, equipamento produzido com tecnologia totalmente brasileira, é uma mesa em formato de campo, na qual quatro robôs, que podem chutar e dar dribles e passes, disputam uma partida.

Criado como uma tentativa de disseminar o contato e o conhecimento de robótica, o RoboGol é composto por uma mesa eletrônica, na qual os robôs são controlados com transmissão de dados sem fio através de radiofreqüência. Os robôs jogadores são energizados pela própria mesa que serve de campo de futebol, tendo assim autonomia.

“Os jogadores podem programar o tempo da partida ou a quantidade de gols. Acredito que essa tecnologia pode unir gerações, pois junta a parte inovadora da qual os jovens gostam, mas remete a um hábito antigo”, disse ao G1 Antonio Valerio Netto, gerente da divisão de tecnologia da Cientistas Associados Desenvolvimento Tecnológico, responsável pelo produto.

Antes de se empolgar e pensar em comprar um para o salão de jogos de casa, é bom saber: o equipamento, que deve estar no mercado até o fim do ano, só estará disponível para pessoas jurídicas. “O público alvo são empresas de divertimento, parques em shoppings, resorts e eventos”, disse Netto. “O objetivo é entreter. Através de uma nova roupagem para o pebolim, queremos ao mesmo tempo divertir e popularizar a robótica.”

O equipamento está sendo exibido ao público pela primeira vez no salão de robótica, mas já foi testado anteriormente com crianças já adaptadas à tecnologia, para saber se seria bem recebido. “A resposta foi boa, elas gostaram, queriam jogar de novo. É um apelo inovador, atrai o interesse”, explica Netto.