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A Companhia Siderúrgica Nacional atravessa o atual cenário de incerteza na economia mundial com uma administração direcionada ao caixa e à produção, que não será interrompida. A avaliação é do vice-presidente da Fiesp, Benjamin Steinbruch, durante almoço oferecido à Imprensa no dia 8 de dezembro, na Fiesp.
“Estamos com um olho no caixa e outro na produção. Como 93% do que produzimos é para o mercado interno, vamos aguardar o começo do ano para ver como se comporta a economia”, avaliou.
Segundo o executivo, a retomada da economia chinesa será crucial para a atividade siderúrgica, uma vez que os preços das commodities serão ditados por isto. “Já observamos um aumento no preço da sucata no exterior, que é o primeiro indício de que a situação começa a se reverter. Mas a perspectiva de melhora na China é que vai fazer com que o mundo melhore”, explicou Steinbruch.
Ele informou ainda que a CSN deve iniciar o ano com algum estoque – algo em torno de dois meses do faturamento. Mas afirmou que todo o esforço até lá será o de utilizar as matérias-primas mais caras na empresa, de maior valor agregado, para uma melhor administração de caixa.
Perguntado se a empresa pararia algum dos seus alto-fornos, Steinbruch respondeu que a idéia é manter a produção intacta nesta época do ano, com as tradicionais férias coletivas.
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