Os investimentos de grande porte que devem ser feitos em todo o Paraná por empresas que já estão em processo de negociação e instalação no Estado devem chegar a R$ 6,821 bilhões. Segundo cálculos do governo do Estado, além de novos empreendimentos, estão incluídas no levantamento ampliações de empresas já instaladas no Estado. A previsão é de que esses investimentos devem gerar pelo menos 30 mil empregos diretos e indiretos.
São empresas como Fiat, CCE, Bit Way, Eletrolux, Perdigão, Leão Júnior, Sadia, Frimesa, Nutrimental, Klabin, Eternit, Repar (Refinaria de Petróleo da Petrobrás), América Latina Logística, SIG Comblibloc, Dynapar, Corol, Companhia Providência e Dixie Toga.
“O Paraná é um Estado que possui uma boa infra-estrutura - como malha rodoviária, aeroportos, portos e universidades - que garante um nicho para a atração de novos investimentos”, avalia o secretário da Indústria, Comércio e Assuntos do Mercosul, Virgílio Moreira Filho. “Além disso, temos uma política pública que dá prioridade para atração de empresas em regiões mais necessitadas”.
O secretário da Fazenda, Heron Arzua, acrescenta que há um programa específico para atração dessas empresas, o Bom Emprego, que garante dilação no pagamento do ICMS. Quando mais pobre a região onde a empresa investe, maior é o benefício. “É uma medida que ajuda a descentralizar os investimentos e a gerar empregos em regiões de baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH)”, destaca.
“Além disso, o Paraná está geograficamente está perto dos grandes centros consumidores como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais”, analisa Arzua. De acordo com ele, outro fator que contribui é a força econômica do Estado. “Temos uma economia saudável e em plena expansão, o que traz segurança para os investidores”, afirma o secretário.
A empresa SIG Comblibloc, por exemplo, maior fabricante de embalagens longa vida, vai instalar uma unidade industrial em Campo Largo, cujo investimento é de R$ 270 milhões, e será beneficiada com o Bom Emprego. O programa estende o pagamento de parte (de 50% a 90%) do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) em até 48 meses.
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