GWM inicia produção local em 2025 com 40% de nacionalização

Estratégia da GWM inclui Centro de Pesquisa e Desenvolvimento para impulsionar a nacionalização de tecnologias híbridas

A Great Wall Motors (GWM) confirmou sua aposta no mercado brasileiro com o início da produção local em 2025. De acordo com o Estadão, a montadora chinesa anunciou que sua planta em Iracemápolis, São Paulo, começará a operar já em maio de 2025, fabricando o modelo Haval H6 híbrido pleno (HEV). O anúncio foi acompanhado de outra novidade: o desenvolvimento de um híbrido plug-in flex, exclusivo para o mercado nacional.

Segundo Diego Fernandes, chefe de operações da GWM no Brasil, a fábrica será acompanhada de um centro de pesquisa e desenvolvimento, previsto para inaugurar também em 2025. O objetivo do centro será projetar soluções que atendam às necessidades locais, incluindo a criação de modelos híbridos movidos a etanol, uma tecnologia que atualmente só a Toyota oferece no Brasil. Fernandes destacou que a iniciativa elevará a qualidade e a adaptação dos modelos ao perfil do consumidor brasileiro.

Nacionalização de 40%

A planta de Iracemápolis se aproveita de instalações herdadas da Mercedes-Benz, incluindo uma cabine de pintura que será essencial para a produção. Diferentemente do modelo CKD, em que os carros são montados parcialmente antes de chegar ao país, a GWM optou por montar os veículos peça a peça para atender às exigências do programa automotivo Mover. A estratégia permitirá atingir os 40% de nacionalização necessários para benefícios fiscais e exportações futuras.

Com a homologação para fabricar híbridos plug-in sob o programa Mover, a GWM se posiciona como pioneira no setor e reforça seu compromisso com inovação e sustentabilidade. A introdução de modelos flex híbridos promete ser um divisor de águas no mercado nacional, oferecendo alternativas alinhadas às demandas de eficiência energética e à preferência por biocombustíveis.


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