A Siemens anunciou a expansão da produção de disjuntores a vácuo na fábrica de Jundiaí (SP), trazendo para o Brasil a fabricação da linha Sion M, antes importada da Alemanha. Com a mudança, a empresa promete reduzir o tempo de entrega de 150 para cerca de 45 dias, um ganho de mais de 50% em agilidade para o setor industrial e de infraestrutura de média tensão na América do Sul.
Além de acelerar o prazo de entrega, a Siemens destaca que a produção local reduz a necessidade de transporte internacional, um passo importante para reduzir as emissões de CO₂ e promover uma logística mais sustentável. A fábrica de Jundiaí foi adaptada para operar de forma ecologicamente responsável.
Para viabilizar a nova linha, a Siemens implementou tecnologias de última geração, como o uso do Gêmeo Digital, que simula o processo de produção e possibilita ajustes e melhorias constantes. A planta também conta com Veículos Guiados Automatizados (AGVs) para o transporte de materiais e óculos de realidade mista, que permitem inspeções remotas. Essas inovações reduzem o tempo de fabricação e minimizam a necessidade de deslocamentos de pessoal, aumentando a eficiência da linha de produção e reforçando a confiança dos clientes na qualidade do produto final.
“A estratégia foi desenvolvida para alcançar um grande impacto positivo em nossos clientes e parceiros, com uma produção local e distribuição mais rápida para o Brasil e toda a América do Sul. Com todas as ações realizadas, reduzimos prazo de entrega dos disjuntores de 150 para cerca de 45 dias, alcançando mais de 50% de redução no leadtime”, disse Fabio Koga, diretor da área de Eletrificação e Automação da Siemens, em comunicado.
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A linha de disjuntores a vácuo SION M, agora produzida no Brasil, é amplamente utilizada por indústrias e concessionárias de energia, destacando-se pela durabilidade e facilidade de instalação. Os disjuntores a vácuo, compactos e de longa vida útil, atendem a necessidades variadas do setor, com configurações personalizáveis para redes de média tensão entre 7,2 kV e 24 kV, mostrando-se uma solução eficiente e adaptável para a infraestrutura industrial.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
