Fab Lab Escola, do Sesi, tem 34 unidades no estado de São Paulo

"É um ambiente de aprendizagem onde fomentamos a integração da ciência, da tecnologia e da arte", diz diretora do Sesi

Em São Paulo, o Sesi criou o Fab Lab Escola. São 34 espaços, dois no Vale do Paraíba. No Sesi São José dos Campos, o espaço tem 105 metros quadrados e comporta até 28 pessoas simultaneamente. É equipado com impressoras 3D, impressora de recorte, prensa térmica, cortadora e gravadora a laser, router CNC, notebooks, máquinas de costura, braço robótico educacional e bancada para eletrônica e montagem. 

O espaço é equipado com as mais variadas tecnologias para que o usuário consiga concretizar o que projetou no papel ou na tela de um computador. As impressoras 3D são capazes de produzir peças que possuem movimentos, como um sistema de engrenagens. Se for necessário criar um molde em madeira, há um equipamento que faz corte a laser. Além da estrutura, o espaço conta também com suporte profissional e é conectado a uma rede mundial de laboratórios. O Fab Lab tem instalações em 30 países. 

"É um ambiente de aprendizagem onde fomentamos a integração da ciência, da tecnologia e da arte. Trabalhamos de forma conectada, através de um planejamento integrado, e acreditamos muito no trabalho com a metodologia Steam", disse Ana Lucia Rosa da Fonseca Lemasson, diretora do Sesi São José dos Campos. 

Steam é a abreviação de Science, Technology, Engineering, Arts, Mathematics, e surgiu em meados da década de 1990, nos Estados Unidos. É uma abordagem que sintetiza a evolução e transformação no processo educacional. Mesmo trazendo as disciplinas de Ciência, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática no nome, o Steam abrange outros conhecimentos, como Biologia, História e Língua Portuguesa. 

No laboratório do Sesi São José dos Campos, por exemplo, estudantes já desenvolveram jogos de tabuleiro durante as aulas de História. É comum a realização de atividades interdisciplinares


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"Temos inúmeras possibilidades para trabalhar o engajamento dos estudantes. É onde eles conseguem planejar e colocar em prática o que idealizaram. Eles conseguem sistematizar o conhecimento através da vivência. Mobilizamos, pensamos nas estratégias, colocamos a mão na massa, pegamos o que foi pensado e tornamos concreto", complementou Ana.