Reforçando seus pilares de inovação e transformação digital, a Nestlé Brasil, em parceria com a startup BSafer, apresenta uma solução tecnológica inédita na indústria brasileira que aprimora os protocolos de segurança do trabalho: o novo sistema de Loto digital (acrônimo para lockout & tagout, ou bloquear e etiquetar, em tradução livre).
A ferramenta otimiza os processos de manutenção de máquinas nas linhas de produção e reforça o isolamento das fontes de energia que alimentam esses equipamentos, bem como o travamento completo das operações em atividades de risco. O desenvolvimento dessa plataforma digital inédita alia um cadeado eletrônico inteligente a um software de gerenciamento administrativo, com notificações por meio de aplicativo e coleta de dados. A parceria foi intermediada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e chancelada pelo Centro de Inovação e Tecnologia da Nestlé (CIT).
Os benefícios desse novo conjunto de controles, que visa reforçar a segurança na relação entre as pessoas e as máquinas, resultam em escolhas mais efetivas por parte dos colaboradores e reduzem a busca por atalhos, por simplificar etapas e demandar menos tempo e esforço, além de ações preventivas e preditivas das equipes de suporte e liderança, graças ao envio de notificações e mapeamento dos dados. Os procedimentos envolvem ainda etapas de registro, capacitação e treinamento das pessoas que lidam diretamente com os equipamentos na linha de operação, dos técnicos aos diretores.
Cada cadeado smart comporta até 100 usuários logados, e a plataforma possibilita a gestão de rastreabilidade e controle de todas essas pessoas por meio de um dispositivo móvel, eliminando o uso de papel para o checklist de cada cadeado do modelo antigo.
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O Loto digital também faz parte do projeto de Fábricas Conectadas da Nestlé Brasil, iniciativa que vem acelerando os investimentos para conectar, monitorar e extrair dados em tempo real das cerca de 300 linhas de produção que operam em 14 fábricas das 16 unidades fabris da empresa no país, o que representa 73% das linhas de produção conectadas. A meta é encerrar 2024 com 87%.
“Foram quase dois anos de desenvolvimento, com diversas etapas de testes e aprimoramento na fábrica de Araras, até chegarmos ao modelo que atendesse às nossas necessidades. A gestão por meio de dados possibilita um histórico que ajuda a analisar e aperfeiçoar os processos e garante que as etapas sejam cumpridas do início ao fim, sem atalhos”, explica Lucas Cruz, gerente corporativo de Segurança no Trabalho da Nestlé Brasil. A iniciativa está na fase de implementação, que deve ser concluída até o fim deste ano.
