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A Inpasa, maior produtora de etanol de milho da América Latina, anunciou a construção de uma nova biorrefinaria em Luís Eduardo Magalhães, na região oeste da Bahia. O investimento, estimado em R$ 1,2 bilhão, visa consolidar a autossuficiência do estado na produção de etanol, além de contribuir para o desenvolvimento econômico local, segundo informações do Governo da Bahia.
Com previsão de início das operações em 2026, a nova planta terá capacidade anual de processamento de 1 milhão de toneladas de grãos, gerando 460 milhões de litros de etanol, 230 mil toneladas de DDGS (coproduto utilizado na alimentação animal), 23 mil toneladas de óleo vegetal e 200 Gwh de energia elétrica. O empreendimento deve gerar cerca de 2,5 mil empregos diretos durante a fase de construção e mais de 450 empregos diretos quando estiver em operação.
O governador Jerônimo Rodrigues destacou a importância dos novos incentivos fiscais concedidos pelo decreto assinado no dia 10 de setembro, que oferece crédito presumido de 75% do ICMS para operações com etanol e derivados, além da desoneração de bens importados e do diferencial de alíquotas para equipamentos adquiridos no país. “Estamos atraindo empresas que combinam desenvolvimento econômico com sustentabilidade, contribuindo para que a Bahia se torne um importante polo de produção de energia limpa”, afirmou o governador.
Paulo Guimarães, diretor-presidente da Empresa Baiana de Ativos (BahiaInveste), ressaltou que, com os novos investimentos, a Bahia deixará de importar cerca de 80% do etanol que consome e se tornará uma exportadora do produto. “O etanol é fundamental para a matriz energética sustentável, e estamos desenvolvendo diversos protocolos para a instalação de novas fábricas na região”, disse Guimarães.
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Segundo Rafael Ranzolin, vice-presidente da Inpasa no Brasil, a iniciativa beneficiará diretamente a economia do município de Luís Eduardo Magalhães e envolverá mais de 200 fornecedores diretos e mais de 10 mil cargas transportadas durante a fase de implantação.
O anúncio faz parte da estratégia do governo baiano de atrair novos investimentos e fortalecer a produção local, garantindo a competitividade da Bahia no mercado nacional e internacional de energias renováveis.
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