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Levantamento da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), com base dos códigos da Classificação Nacional das Atividades Econômicas (Cnae) relacionados ao mercado naval brasileiro, aponta um crescimento nos postos de trabalho de 30% no estado do Rio e 20% no país entre 2019 e 2023. Este cenário também se reflete nos primeiros cinco meses deste ano, com uma alta de 4,8% no Rio de Janeiro e 4,2% no Brasil em relação a 2023. Em todo o país, foram mapeados 178 mil empregos no período.
Os dados integram a 6ª edição do Panorama Naval no Rio, publicação bianual da Firjan Senai Sesi lançada em agosto em evento na sede da federação, com a participação de empresários do mercado e autoridades públicas. A edição 2024 destaca a importância da geração de emprego e renda no país, bem como da atuação do Fundo da Marinha Mercante (FMM) no fomento deste setor e seu potencial de contribuição.
“Esta edição do Panorama Naval no Rio vem em um momento de grande expectativa do mercado sobre uma concreta retomada da indústria naval no país. Um aumento da participação da indústria nacional na construção de embarcações para o atendimento das demandas de óleo e gás e outros mercados, de forma sustentável e com aumento da competitividade da indústria, é pauta de grande mobilização das entidades governamentais e representantes da indústria”, afirma o vice-presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano.
Diante deste contexto, a publicação reforça a importância de qualificar as discussões sobre as diferentes questões e áreas de atuação que abrangem este mercado, trazendo a visão e as perspectivas de instituições e empresas que contribuem de forma significativa para o sucesso da indústria naval e offshore do país.
Berço da indústria naval brasileira e maior parque fabril neste mercado, o estado do Rio de Janeiro tem cerca de 50% dos estaleiros de grande porte do país e uma indústria capaz de atender diferentes graus de complexidade tecnológicas demandados pelo setor.
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“O posicionamento estratégico do estado, próximo aos maiores campos produtores de óleo e gás e dos maiores centros industriais do país, incluindo o fornecimento de aço, é outro fator de destaque para nossa indústria naval fluminense”, destaca a gerente-geral de Petróleo, Gás, Energias e Naval da Firjan, Karine Fragoso.
A navegação de apoio marítimo contribui para o bom desempenho dos mercados navais e offshore do país. Como representantes destas empresas, o Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma) e a Associação Brasileira das Empresas de Apoio Marítimo (Abeam) destacam o fato de o país ter uma representatividade de cerca de 85% das 434 embarcações em operação de apoio marítimo no país operando sob bandeira brasileira.
Já a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), por meio de sua Câmara Setorial de Equipamentos Navais e Offshore, ressalta o fato de que os mercados de navegação e de fornecedores de equipamentos podem se beneficiar de um crescimento mútuo, além de explorar o tema da inovação como essencial para o fortalecimento da indústria nacional.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
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