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Vinicius Callegari | 07/08/2024
Notícias
As operações na indústria de base brasileira utilizam intensivamente máquinas móveis dos mais diversos tipos e tamanhos, sejam eles empilhadeiras, guindastes, escavadeiras e caminhões, para movimentar matérias primas, produtos acabados e materiais dentro de suas plantas de operação. Apesar de essenciais para a logística e construção, também são grandes emissores de carbono (Co2) devido ao uso intenso de combustíveis fósseis.
De acordo com o relatório do SEEG (Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa), o Brasil emitiu 2,4 bilhões de toneladas brutas de gases de efeito estufa em 2021, representando um aumento de 12,5% em relação a 2020, quando o país havia emitido 2,1 bilhões de toneladas. E com os olhos do mundo voltados à redução das emissões, as operações logísticas com máquinas móveis se tornam um ponto de atenção quando se trata de emissão de carbono.
Uma planta siderúrgica integrada, por exemplo, emite mais de 15 mil toneladas de Co2 por ano, apenas considerando a operação das máquinas móveis. Contudo, existe a possibilidade de transformar essas operações em carbono neutro? A resposta é sim, é possível, e isso passa por alguns pontos, como controlar os eventos de marcha lenta prolongada (quando a máquina está parada/ligada, mas sem estar operando), redução de máquinas móveis que operam dentro das usinas e minas, e compensar as emissões de carbono.
Uma plataforma de gestão de frotas baseada na internet das coisas (IoT) e com alta capacidade de personalização, consegue endereçar os dois primeiros pontos, e de forma inovadora vai endereçar o terceiro ponto, o qual é uma novidade e uma inovação no mercado. Com eles, as empresas conseguem monitorar toda a emissão de carbono das máquinas monitoradas pela solução.
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Entretanto, transformar essas operações em carbono neutro não é apenas uma aspiração ecológica, mas uma necessidade urgente diante das crescentes pressões regulatórias e das expectativas dos consumidores. E embora seja desafiadora, ela também oferece inúmeras oportunidades, como o desenvolvimento de novas tecnologias, como baterias de maior capacidade e sistemas de propulsão mais eficientes, impulsionado pela demanda por soluções sustentáveis.
Por fim, podemos concluir que a transformação das operações com máquinas móveis em carbono neutro é uma meta ambiciosa, mas absolutamente necessária. Com o avanço contínuo das tecnologias verdes, o apoio governamental e a crescente pressão do mercado, é possível vislumbrar um futuro onde as operações logísticas sejam totalmente sustentáveis. A ação precisa ser imediata, estratégica e inovadora.
*Imagem de capa: Depositphotos.com
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Vinicius Callegari
Vinicius Callegari é Cofundador da GaussFleet, maior plataforma de gestão de máquinas móveis para siderúrgicas e construtoras.
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