A Raízen, líder mundial na produção de etanol a partir da cana-de-açúcar, inaugurou sua nova planta de Etanol de Segunda Geração (E2G) no Parque de Bioenergia Bonfim, em Guariba, SP. Esta planta, que recebeu um investimento de R$ 1,2 bilhão, é agora a maior do mundo em sua categoria, com uma capacidade de produção de 82 milhões de litros por ano e 80% de sua produção já contratada.
Como a maior produtora global de E2G, a Raízen está investindo fortemente no biocombustível para atender à crescente demanda por uma economia de baixo carbono. Este etanol, com uma pegada de carbono 80% menor que a gasolina comum e 30% menor que o etanol de primeira geração (E1G), é visto como uma solução tecnológica inovadora no setor de bioenergia. A produção de E2G não requer novos hectares de cana, não competindo com a produção de alimentos e aumentando a eficiência em 50%.
A Raízen já possui outra planta de E2G no Parque de Bioenergia da Costa Pinto e, juntas, essas duas unidades consolidam sua posição como a maior produtora mundial de etanol, com uma capacidade total de 112 milhões de litros anuais. Além disso, a empresa planeja construir mais nove plantas de etanol celulósico, todas com produção já comercializada em contratos de longo prazo. No total, a Raízen projeta 20 unidades de E2G com uma capacidade combinada de 1,6 bilhão de litros por ano.
As plantas de E2G trazem também benefícios sociais e econômicos significativos, aumentando a participação dos municípios no fundo estadual e promovendo o desenvolvimento local. Estas iniciativas resultarão na capacitação técnica de mão de obra local e na geração de mais de 17 mil empregos diretos e indiretos, além de impactar mais de 500 fornecedores e empresas. Para garantir a qualificação dos trabalhadores, a Raízen lançou o primeiro programa de Aprendizagem E2G, em parceria com instituições como Senai e ETECs.
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A Raízen financia esses projetos sustentáveis por meio da antecipação de receitas futuras e de empréstimos verdes, incluindo a emissão de seu primeiro green bond. Atualmente, 35% da dívida da empresa está atrelada a projetos renováveis, com o objetivo de aumentar em 80% a produção de energia renovável até 2030. Esse compromisso com a sustentabilidade e a inovação atraiu diversos investidores, fortalecendo o crescimento do setor de energias renováveis no Brasil.
