Brasil Mais Produtivo fará giro pelo Brasil para engajar empresas

Em parceria com a Finep, programa percorrerá o país para atrair micro, pequenas e médias empresas industriais à jornada de transformação digital

O programa Novo Brasil Mais Produtivo fará um giro por todas as regiões do país a partir de maio, com o objetivo de promover o engajamento de micro, pequenas e médias empresas industriais na jornada de transformação digital do programa, que é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), em parceria com a Finep e outras instituições como Senai, Sebrae, ABDI, BNDES e Embrapii.

Os chamados “road shows” serão promovidos pelo Senai em suas unidades regionais e visam alcançar as 30 mil consultorias em manufatura enxuta e eficiência energética previstas em uma das modalidades do programa. 

R$ 2 bilhões para o engajamento de empresas

Lançado em novembro do ano passado, o Novo Brasil Mais Produtivo vai destinar R$ 2 bilhões para o engajamento de 200 mil empresas até 2027, com atendimento direto a 93,1 mil. Segundo o diretor de Inovação da Finep, Ellias Ramos, as empresas de pequeno e médio porte também apresentam um papel crucial no sistema de inovação do país.

“A Finep se engaja no Brasil Mais Produtivo com muito entusiasmo, aportando neste programa os recursos não reembolsáveis do FNDCT e, também, recursos de crédito. As micro, pequenas e médias empresas têm um papel transformador e fundamental no sistema de inovação, pois elas podem questionar padrões e colocar o Brasil no trilho do desenvolvimento”, afirma.

Alinhando às estratégias do plano Nova Indústria Brasil, o novo Brasil Mais Produtivo oferecerá um ciclo completo de acesso ao conhecimento, que passa por melhores práticas de gestão, requalificação, digitalização, otimização de processos produtivos e aumento de eficiência energética, culminando com crédito a juros baixos ou recursos não-reembolsáveis para adoção de tecnologias ligadas à indústria 4.0 e às fábricas inteligentes.


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As ações do programa abrangem quatro modalidades: “Plataforma de Produtividade”, “Diagnóstico e melhoria de gestão”; “Otimização de processos industriais – manufatura enxuta e eficiência energética”; e “Transformação digital – apoio à adoção e ao desenvolvimento de novas tecnologias”.