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De acordo com o estudo Perfil Setorial da Indústria, da Confederação Nacional da Indústria (CNI), o setor de metalmecânica representa 3,1% do Produto Interno Bruto (PIB). Sendo assim, ele acompanha as projeções de crescimento do país, que para 2024 são de 1,7%.
Apesar de desacelerada, a expectativa é que a indústria invista mais em tecnologia e inovação nos próximos meses, imprimindo eficiência em suas plantas. Dessa forma, pode-se economizar recursos na operação, para investi-los em fatores que maximizem o crescimento das fábricas e permitam uma produção mais sustentável.
Thiago Gobetti, Product Manager da Cyncly, companhia global que desenvolve softwares para diversos setores, afirma que “indiscutivelmente, a tecnologia manterá sua posição central e indispensável no cenário empresarial no próximo ano, especificamente as plataformas de software ERP, que desempenharão um papel de extrema importância na otimização das operações e no impulsionamento do êxito das organizações”.
A automação já é realidade em diferentes indústrias, desde programas simples que economizam tempo em tarefas administrativas, até os complexos que automatizam parte da produção.
Neste ano, tecnologias integradas irão compor ainda mais o chão de fábrica. Sensores óticos, capazes de detectar mínimas variações, conectados com sistemas de IoT e big data, formam uma cadeia completa que permite, entre outras coisas, correção automática, manutenção preditiva, automatização do processo produtivo e mais.
A automação poderá, inclusive, ajudar as indústrias a colocarem em prática ações que beneficiam outra tendência, a de sustentabilidade.
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Esse é um ano de virada neste quesito. Os consumidores o usam como fator de escolha, os investidores valorizam ações alinhadas a ele e as soluções sustentáveis estão ganhando o mercado, com preços mais competitivos.Além disso, os governos e instituições de monitoramento estão mais atentos a práticas com impacto ambiental negativo.
Por isso, as fábricas devem estar mais atentas a essas questões, seja na otimização do uso de matéria-prima, na responsabilização por sua origem, na otimização do uso de recursos como água e luz, ou na destinação correta de seus resíduos.
De acordo com o Anuário Estatístico de Energia Elétrica, realizado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o setor de metalmecânica consome 25% de todo o gasto energético industrial no país. As empresas deste setor, portanto, devem olhar com mais atenção para isso, procurando fontes de energia mais sustentáveis, que ofereçam eficiência energética.
Esses dois pilares devem guiar as ações das fábricas em 2024, aliados a tantas outras tecnologias que são tidas como pilares da transformação digital há tempos, como: inteligência artificial, IoT, impressão 3D, big data e outras.
O cenário industrial em 2024 promete transformações significativas no segmento de máquinas e usinagem, destacando-se a crescente complexidade tecnológica em equipamentos industriais. Máquinas multifuncionais, equipadas com recursos avançados como centros de usinagem de 5 eixos, mesas rotativas e cabeçotes móveis, são tendências evidentes, otimizando processos e aumentando a eficiência, de acordo com previsão da SIMCO Máquinas.
A ascensão da Indústria 4.0 impulsiona a automação avançada, com previsão de operações totalmente autônomas, enquanto inovações em injetoras, como as termoplásticas híbridas e elétricas, respondem às demandas de eficiência e sustentabilidade. Destaca-se também a adoção de injetoras dupla-placa, ocupando menos espaço e mantendo alta produtividade. Além disso, os centros de usinagem evoluem, representando avanços significativos nesse setor.
*Imagem de capa: Depositphotos
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