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A empresa de máquinas e implementos agrícolas, John Deere, revelou seus planos de aportar R$ 180 milhões na construção de um avançado Centro de Desenvolvimento Tecnológico, situado em Indaiatuba, interior de São Paulo. Com o aporte, a empresa visa a integração de diversos departamentos de P&D para criar e testar novos produtos e tecnologias para cultivos variados, incluindo grãos, cana-de-açúcar e cultivos especiais. O projeto representa a primeira unidade desse tipo em zona tropical global, com a promessa de diminuir em cerca de 40% o prazo para lançamento de novos produtos no mercado nacional.
“Atenta à crescente demanda mundial por alimentos e entendendo o papel fundamental do Brasil neste contexto, esse Centro promoverá o desenvolvimento de tudo que é aplicável para a agricultura tropical. Avançaremos ainda mais no atendimento ágil e com excelência ao mercado brasileiro”, destaca Jahmy Hindman, CTO da John Deere.
As instalações deste centro incluirão escritórios para mais de 150 colaboradores, laboratórios de hidráulica e estruturas, oficinas para montagem e testes de equipamentos agrícolas, e uma pista para avaliação de veículos e implementos. A unidade, que é a 12ª da empresa no Brasil, abrangerá uma área de 500 mil m², com construção prevista para iniciar em novembro de 2023 e conclusão até o final de 2024. A expectativa é que cerca de 150 profissionais de engenharia, pesquisa e desenvolvimento atuem no local.
A escolha de Indaiatuba como localização estratégica não foi por acaso. A proximidade com o escritório brasileiro da John Deere e centros de pesquisa e universidades foi determinante.
Além disso, o presidente da John Deere Brasil, Antonio Carrere, salientou o orgulho da empresa em investir em soluções locais para os desafios enfrentados por agricultores brasileiros e latino-americanos. Carrere enfatizou a pesquisa direcionada para o desenvolvimento de um motor movido a etanol e inteligência artificial, com a meta de acelerar a personalização de produtos para o mercado nacional.
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“O centro permitirá que os produtos sejam concebidos e testados em território brasileiro, considerando todas as variáveis: solo, clima, níveis de conectividade etc. Isso contribuirá para que as soluções sejam entregues aos clientes locais mais rapidamente e para que eles possam trabalhar de forma ainda mais produtiva, rentável e sustentável, sendo pequenos, médios ou grandes produtores brasileiros”, ressalta Carrere.
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