Japonesa aporta R$ 30 mi e inaugura unidade de tecnologia de fibra óptica no PR

Furukawa Electric LatAm vai produzir no Paraná modelo de cabos mais compactos e flexíveis que podem agregar 1.728 fibras óticas

A Furukawa Electric LatAm, multinacional de origem japonesa com atuação no Brasil desde 1974, inaugurou no Paraná uma unidade de produção de novas tecnologias de fibra óptica. O investimento de R$ 30 milhões vai colocar em funcionamento a linha de produção de cabos com tecnologia de fibras ópticas Rollable Ribbon, inédita no país.

O modelo é de cabos mais compactos e flexíveis que podem agregar 1.728 fibras óticas ao mesmo tempo, seis vezes mais do que os cabos normais. Com o tempo e a evolução da tecnologia, a Furukawa espera chegar a uma capacidade de aumentar esse número para mais de seis mil fibras ópticas em um mesmo cabo.

Essa é a primeira vez que a linha de produção deste tipo de material deixa as unidades da empresa no Japão e nos Estados Unidos. 

O cabo Rollable Ribbon é uma tendência tecnológica impulsionada pelo setor de telecomunicação e pelo crescimento da conectividade no Brasil. Segundo a fabricante, os investimentos foram acelerados pelo período da pandemia causada pela covid-19, que demandou mais conectividade e estimulou investimentos em banda larga e economia no Brasil e no mundo. 

“Trata-se de um conjunto de fibras que proporciona alta compactação, possibilitando a utilização e o compartilhamento da rede de dutos já existentes. O cabo adapta-se bem em espaços limitados nas redes metropolitanas ou conexões de longa distância, características próprias do setor de telecomunicações no Brasil”, disse Foad Shaikhzadeh, CEO da Furukawa Electric LatAm.

A empresa já desenvolve outra inovação no Paraná. A solução InvisiLight, específica para instalação de fibra óptica dentro de imóveis residenciais ou corporativos, tem como diferenciais a facilidade de instalação e o visual discreto. A tecnologia é utilizada em condomínios verticais ou hotéis, por exemplo, especialmente para uso em áreas comuns, como corredores, onde há dificuldades de acesso às unidades por meio de conduítes.


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*Imagem de capa: Depositphotos