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O governo de Minas Gerais formalizou um protocolo de intenções com a empresa Meteoric Resources NL em Poços de Caldas, sul do estado, para realizar a extração de terras raras. Com um investimento estimado em mais de R$1 bilhão, o projeto focará na extração de argila iônica e tem o potencial de criar cerca de 700 empregos na região.
O governador Romeu Zema destacou a importância da transição energética e a perspectiva da mineração responsável no estado, especialmente em relação ao Vale do Lítio. Ele assegurou apoio a investidores interessados em Minas Gerais, garantindo que o governo fará tudo dentro da legalidade para auxiliar projetos. O diretor executivo da Meteoric, Marcelo de Carvalho, expressou otimismo com o projeto de extração de terras raras, considerando-o potencialmente o maior do mundo.
O projeto destaca a cooperação entre o governo, empresas e comunidades visando o desenvolvimento sustentável da região e o aproveitamento de recursos naturais com responsabilidade ambiental e social.
De acordo com o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga, esse acordo pode colocar Minas Gerais entre os maiores produtores desse tipo de mineral no mundo, assim como no lítio.
“A confirmação do minério e esse investimento da Meteoric, em Poços de Caldas, são suficientes para impactar a indústria extrativa de terras raras no mundo, colocando Minas Gerais e o Brasil novamente em destaque, assim como aconteceu recentemente com o Vale do Lítio. São oportunidades que estão se abrindo para que nosso estado seja um dos principais atores nos processos de transição energética e de descarbonização da economia mundial”, enfatizou.
Esses minerais são utilizados em várias indústrias, principalmente na produção de energia renovável (turbinas eólicas e células fotovoltaicas), cabos, ímãs, baterias, entre outros produtos e equipamentos.
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Os estudos sobre a qualidade e a quantidade dessas reservas são feitos há 12 anos pela Togni. Esses ensaios apontaram que o material possui um alto potencial mercadológico. Atualmente, a China concentra cerca de 90% da produção mundial de terras raras.
“Esse projeto é o único do mundo que sobrevive com os preços atuais de terras raras fora da China. Por isso, nós acreditamos que esse projeto pode quebrar o monopólio chinês com terras raras”, disse o diretor executivo da Meteoric, Marcelo de Carvalho.
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