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A Petrobras confirmou ter investido cerca de R$ 200 milhões na modernização do seu parque de refino para manter os parâmetros de emissão atmosférica em duas de suas unidades de produção. Em junho, entrou em operação o novo sistema para o tratamento de gases na Refinaria de Paulínia (Replan, em SP) e, no início de julho, na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), em Canoas (RS). Foram, aproximadamente, R$ 100 milhões investidos em cada uma das refinarias.
O equipamento, chamado precipitador eletrostático, é capaz de capturar material particulado presente no gás pela aplicação de um forte campo elétrico. Esse material, após ser recolhido e transportado, serve como insumo na indústria de argamassa. Com esse processo, a concentração de particulados no gás emitido será inferior a 75mg/Nm3, atendendo à resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama). Isso equivale a evitar a emissão ao meio ambiente de cerca de 30 toneladas por mês de particulados finos, em cada refinaria.
Segundo o diretor de Engenharia, Tecnologia e Inovação da Petrobras, Carlos Travassos, os investimentos para a modernização do parque de refino da empresa aperfeiçoam o controle de emissões: “Além de aumentar a capacidade de processamento, estamos melhorando a qualidade de nossos derivados, atendendo normas regulamentares e reduzindo o impacto ambiental das operações”.
Para o diretor de Processos Industriais e Produtos da Petrobras, William França, “a companhia trabalha para modernizar as refinarias, reduzir os impactos ambientais das operações e aprimorar derivados. O sistema de tratamento de gases que implantamos na Replan e na Refap é também resultado do propósito da Petrobras em desenvolver um mercado ambientalmente mais sustentável”, disse.
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