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A Nestlé Brasil anunciou, neste mês, que seus investimentos irão ultrapassar a marca de R$ 2,5 bilhões em 2023, o maior valor investido nos últimos cinco anos. Os recursos destinados principalmente para a ampliação de capacidade nas fábricas, novas tecnologias em processos, inovação em produtos e embalagens, além de eficiência operacional em diferentes unidades do grupo, em Santa Catarina, Espírito Santo, São Paulo, Goiás e Minas Gerais. Para 2023, cerca de R$ 1,3 bilhão será destinado para construção da nova fábrica de Nestlé Purina em Vargeão, no Oeste de Santa Catarina, iniciada em 2022.
“Para 2023, seguimos com investimentos em produtividade, inovação e sustentabilidade das operações. Estamos inclusive antecipando alguns projetos estratégicos de inovação e de ampliação de capacidade programados para 2024, de forma a contribuir com o resultado dos negócios. Isso quer dizer que no ano teremos anúncios de novos produtos e embalagens para chocolates e biscoitos, por exemplo, além de lançamentos em nutrição infantil, lácteos e suplementação”, sinalizou o CEO de Nestlé Brasil, Marcelo Melchior. “Teremos ainda um pico enorme de investimentos em Vargeão, na nova fábrica de Purina no Brasil, pois esse ano será de aceleração da parte construtiva”.
Cerca de metade do aporte total, destinado à nova unidade catarinense da Nestlé Purina, em grande parte será utilizada na parte construtiva da nova planta industrial de alimentos para cães e gatos. Além do investimento em Purina, entre os projetos prioritários para 2023, estão os aportes em transformação digital e indústria 4.0, com robôs e tecnologias que trazem maior eficiência e produtividade, além de adequações de infraestrutura para novas tecnologias, principalmente nas plantas de Araras (SP), Caçapava (SP), Ituiutaba (MG) e Montes Claros (MG).
Aproximadamente R$ 1,2 bilhão está previsto para as operações industriais da empresa, como novas tecnologias, transformação digital e processos sustentáveis nas fábricas e, ainda, na cadeia logística. Desse total, 88% estão direcionados à produção, entre continuidade das operações e a aumento da capacidade fabril (três vezes a mais do que no ano passado somente nessa frente), com foco em maior eficiência e iniciativas relacionadas à sustentabilidade, como novas caldeiras de biomassa e soluções em eficiência energética - os projetos previstos resultarão em uma redução de aproximadamente 15.000 toneladas de CO2eq/ano, volume superior ao obtido em 2022 com as iniciativas similares já realizadas nas plantas industriais, que fechou em – 11.600 toneladas de CO2.
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Apenas em inovação em produtos e embalagens, estão previstos R$ 264 milhões. Demais recursos dividem-se entre vendas e logística de distribuição, gestão e recursos relacionados com tecnologia e atividades administrativas.
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