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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamento no valor de R$ 90 milhões para a Helexia implantar 17 usinas fotovoltaicas nos municípios de Loanda (PR), Cidade Gaúcha (PR), Alto Paraná (PR), Paranaíba (MS) e Rolim de Moura (RO). As usinas somam potência instalada de 19 MWAC, na modalidade de geração distribuída.
O projeto, estruturado como Project Finance, é baseado em módulos fotovoltaicos de alta eficiência. A energia gerada será integralmente injetada na rede de distribuição de energia, para compensar o consumo das subsidiárias da Telefônica Brasil S.A. (Vivo) localizadas no Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia, conectadas em baixa tensão na rede de distribuição das concessionárias Copel (PR) e Energisa (MS e RO). A previsão é que todas as 17 usinas estejam em operação ainda em 2023 e que, na fase de implantação, sejam gerados 245 empregos, além de 215 empregos após a conclusão do projeto.
“O financiamento está alinhado à estratégia do BNDES de contribuir para a transição energética, com o incremento de 19 MW de minigeração de energia distribuída, próxima ao centro de carga, e de fonte renovável”, declarou Luciana Costa, diretora de Infraestrutura e Mudança Climática do BNDES.
O projeto apresenta impacto econômico relevante, uma vez que se trata de operação de infraestrutura com efeitos disseminados geograficamente. Contribui para superar gargalos de escoamento de energia, tendo em vista que as usinas se localizam próximas dos centros de carga e, assim, utilizam a própria rede de distribuição sem necessidade de construção de grandes linhas de transmissão.
Do ponto de vista ambiental, a fonte de energia solar é limpa, renovável, substitui o uso de combustíveis fósseis e, dessa forma, ajuda a reduzir efeitos das mudanças climáticas. Por serem de pequeno porte e baixa complexidade construtiva, as usinas não exercem pressão sobre áreas sensíveis de proteção ambiental. Estima-se a redução de 77 mil toneladas de CO2 equivalente ao longo dos 25 anos de vida útil.
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“Recebemos com grande entusiasmo a confiança dedicada à Helexia. A notícia acompanha o anúncio da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR) sobre a importância e o crescimento da fonte solar no Brasil, que acaba de ultrapassar a eólica em termos de capacidade instalada, representando uma dupla comemoração para nós. Essa é a primeira operação de financiamento de projeto da Helexia no Brasil e um marco importante na trajetória ainda recente da empresa, com dois anos de atuação no país. Poder contar com o apoio do BNDES impulsiona nosso objetivo maior, que é auxiliar as corporações a tornarem a sua transição energética uma realidade e assim contribuírem para a sustentabilidade do planeta. Nos orgulha ainda mais saber que nos enquadramos como Project Finance, modalidade mais sofisticada da instituição”, comemora o CEO da Helexia Brasil, Aurélien Maudonnet.
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