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O Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs) indica que a movimentação financeira real média das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras cresceu 1,9% em 2022. Na indústria, a expansão de 2,1% foi condicionada pela retomada de alguns segmentos de transformação, como produtos químicos, têxteis, fabricação de autopeças e preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados.
Os dados foram replicados pela Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil). De acordo com a associação, o mercado de PMEs foi favorecido em 2022 pelo maior controle da pandemia de covid-19 e os consequentes efeitos mais moderados na economia, em comparação ao observado no biênio 2020-2021.
Apesar de crescer, a indústria - setor que enfrenta uma desaceleração contundente na última década - não teve os maiores destaques. Os conjuntos de pequenas e médias empresas com maiores avanço da movimentação financeira real foram Comércio (+5,5% ante 2021) e no setor Agropecuário (+16,7%), sendo que parte do crescimento neste último segmento reflete a fraca base de comparação do ano anterior.
O setor de Serviços fechou 2022 com um crescimento discreto, de 0,9% ante 2021, enquanto o de Infraestrutura recuou 0,9%.
O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$ 50 milhões anuais, feito com base no monitoramento de 692 atividades econômicas que compõem cinco grandes setores.
Ainda conforme o conteúdo do GS1 Brasil, o IODE-PMEs iaponta para um crescimento de 1,5% em 2023, com perspectivas positivas, especialmente para as atividades dos setores Agropecuário, Comércio e Serviços.
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Por outro lado, as taxas de juros elevadas devem impedir um crescimento mais substancial do consumo das famílias, com reflexos diretos sobre o Comércio e os Serviços.
*Imagem de capa: Depositphotos
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