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A indústria automotiva mundial só vai retornar ao nível de produção que tinha antes da pandemia de Covid-19 em 2025, indica um estudo da Roland Berger e da Lazard.
Os resultados do levantamento foram compartilhados pelo portal Comunique-se e estão atrelados a uma situação de cenário mais otimista.
De acordo com análise, a entrega de veículos novos, apesar de estar em trajetória ascendente, deve chegar em 2023 a 84,9 unidades, se considerada uma recuperação "moderada" a curto prazo. Em 2018, 94,2 milhões de novos veóculos entregues.
“Na perspectiva de uma recessão global, no entanto, estes níveis podem ser retomados só daqui a alguns anos, mas não antes da próxima década, no mais restritivos dos cenários”, diz o documento.
A análise, de acordo com o portal, tem como referência balanços de um conjunto de montadoras com receita anual entre 0,5 e 10 bilhões de euros. Entre elas, estão as gigantes Volkswagen, BMW, Mercedes-Benz, GM, Ford, Toyota e Hyundai. Também são levados em conta números financeiros de empresas importantes ao setor, como autopeças, transporte marítimo e semicondutores.
O estudo sugere que 2023 seguirá sob o impacto de demanda reduzida e deterioração das margens em função da elevação dos custos com matérias-primas, energia e semicondutores, elevados no período de pandemia e que também sentiram os efeitos da guerra na Ucrânia.
Outro fator que pode pesar na recuperação da indústria automotiva é diminuição da oferta de mão de obra especializada, que, após as demissões feitas do início da pandemia, não está sendo reposta e enfrenta dificuldades em um cenário sem qualificação necessária à produção de carros elétricos - que exigem maior grau de tecnologia embarcada.
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*Imagem de capa: Depositphotos
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