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A Unigel anunciou que terá o primeiro projeto de hidrogênio verde em escala industrial do Brasil, hoje, existem outros projetos-piloto, como nos estados do Ceará e do Rio de Janeiro, mas todos em caráter experimental. A empresa, que é uma das maiores do ramo químico na América Latina, aportará US$ 1,5 bilhão na operação. Os investimentos estão divididos em três fases e a primeira delas já está em construção. Nessa etapa, a Unigel contará com a tecnologia de eletrólise de alta eficiência da alemã Thyssenkrupp Nucera, com valor de US$ 120 milhões.
“Temos inúmeros diferenciais que nos permitem liderar o Brasil rumo à economia do hidrogênio e amônia verdes. Primeiro, a Unigel já tem capacidade de produção de amônia suficiente para dar destino ao hidrogênio verde. Além disso, temos acesso à infraestrutura e a fontes de energia limpa e competitiva no Polo Petroquímico de Camaçari. Por fim, a Unigel também opera um dos dois únicos terminais de amônia no Brasil, localizado no porto de Aratu, também na Bahia”, disse o CEO da Unigel, Roberto Noronha Santos.
Para realizar as próximas fases do projeto, a Unigel, negocia parcerias estratégicas e linhas de financiamento, inclusive acessando o mercado de capitais por meio de IPO. Além disso, tem em vista crescer em outras frentes estratégicas em áreas em que a companhia atua, para fortalecer ainda mais seus negócios.
O primeiro passo do projeto de hidrogênio e amônia verdes, foi a assinatura de um protocolo de intenções, de 2021, entre o Governo da Bahia, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e a Unigel. Em 2022, através do Plano Estadual para a Economia de Hidrogênio Verde (PLH²V) foi definida a planta oficial da empresa em Camaçari, na Bahia.
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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues, disse que essa é uma prova de respeito com o meio ambiente. “Trabalhar pela concretização desse empreendimento é nossa responsabilidade e temos a certeza de que a Bahia está preparada para colocar o Brasil no pioneirismo e no protagonismo dos investimentos em parques produtores de energias limpas. Isso demonstra o nosso compromisso permanente com o futuro do planeta”, acrescentou.
O grande foco do projeto está em auxiliar empresas que estão no processo de descarbonização. Nesse sentido, a Unigel começa a oferecer hidrogênio verde e na amônia verde, como formas de reduzir o uso de materiais que geram carbono. Um exemplo de uso está na mobilidade, como combustível para veículos, e também na siderurgia e refino de petróleo. A amônia, por sua vez, fortalece o portfólio da Unigel.
Como o Brasil tem potencial de geração de energia eólica e solar, é possível que a Unigel se torne referência para o mundo em hidrogênio verde, segundo Noronha. Para o CEO, a solução traz versatilidade ao transformar energia renovável em matérias-primas e combustíveis Carbono Zero.
A fase dois prevê o investimento de US$ 540 mil até 2025, enquanto a terceira calcula a aplicação de US$ 1,5 bilhão até 2027.
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