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Presentes no ar, em ambientes terrestres, na comida e até nas roupas, os microplásticos alteram a composição dos mares e prejudicam todo o ecossistema. E foi pensando em uma solução para isso que a graduanda em química, Eleanor Mackintosh, inscreveu seu projeto no Concurso de Robôs Naturais da Universidade Surrey.
O concurso recebeu várias sugestões de robôs inspirados em animais e plantas capazes de realizar atividades que ajudariam o planeta e, após o processo de seleção feito por um júri internacional, o melhor conceito foi escolhido para ser transformado em um protótipo funcional.
De acordo com a Universidade de Surrey, o projeto premiado é um peixe-robô que ao nadar mantém sua boca aberta para coletar água e, em seguida, filtrar o microplástico em uma cavidade interna.
Quando a cavidade fica cheia, o dispositivo fecha a boca e empurra a água através das fendas em seu corpo. Uma malha fina presa às fendas da “brânquia” permite que a água passe, mas captura as partículas plásticas, como uma espécie de filtro.
"Não sabemos onde vai parar a grande maioria do plástico despejado em nossos cursos d'água. Esperamos que esse peixe-robô e seus futuros descendentes sejam os primeiros passos na direção certa para nos ajudar a encontrar e, eventualmente, controlar esse plástico problema da poluição”, diz Dr. Robert Siddall, professor da Universidade de Surrey e criador do concurso.
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O peixe-robô é do tamanho de um salmão, seu design é de código aberto e pode ser baixado gratuitamente no site do concurso. Além disso, qualquer pessoa com uma impressora 3D pode ter uma.
Dr. Siddall ressalta: “O peixe-robô se juntará a outros robôs de combate à poluição em desenvolvimento na Universidade de Surrey, ajudando a tornar o mundo mais sustentável”. O Concurso de Robótica Natural retornará no próximo ano.
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