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Na segunda semana de outubro, as montadoras brasileiras superaram a marca de 14 milhões de autoveículos exportados na história. A conta inclui automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, que tiveram como destino dezenas de países de todos os continentes.
A ANFAVEA registra exportações desde 1961, quando 380 ônibus foram embarcados. Em 1965 foram enviados os primeiros 9 caminhões, e em 1969 os primeiros 3 automóveis. Os embarques começaram a engrenar em 1971, com 1.652 unidades. Em 1979, pela primeira vez o número superava 100 mil no ano. O recorde anual de envios foi em 2005, com 897.144 unidades.
A Argentina lidera com folga a lista dos países que mais receberam veículos produzidos no Brasil, graças à longa parceria que se intensificou com o acordo bilateral de isenção nos anos 1990. Em 2013 o país vizinho chegou a representar 80% das nossas exportações. Hoje não chega a 30%, embora ainda seja o principal destino.
No ano passado o Brasil fechou com 384.384 autoveículos exportados, número que deverá ser superado em mais de 20% neste ano, pelas projeções da entidade. Para ampliar as exportações, a ANFAVEA julga que o crédito e o seguro exportação são imprescindíveis, e devem ser objeto de políticas públicas.
A entidade também defende a harmonização de regras regulatórias que regem a homologação de produtos no Brasil e nos demais países da América Latina. “A homologação única para todos os países da América Latina é fundamental para a simplificação dos processos e para a redução do custo de burocracia, assim como as regras de preços de transferência devem se alinhar às normas dos países da OCDE”, afirma o Presidente da ANFAVEA, Márcio de Lima Leite.
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