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O balanço do primeiro semestre de 2022 foi positivo para a indústria do aço. O crescimento de 3,9% das vendas internas para 4,9 milhões de toneladas no primeiro trimestre, frente ao anterior, acelerou, na mesma base de comparação, para uma variação de 9,8% no segundo trimestre que atingiu vendas de 5,4 milhões de toneladas, totalizando 10,3 milhões de toneladas no primeiro semestre.
A relativa estabilidade do consumo aparente no primeiro trimestre (-0,1% frente ao anterior, para 5,7 milhões de toneladas) teve influência direta da queda das importações de 24,9% no mesmo período, para 837 mil toneladas. Entretanto, no segundo trimestre, o consumo aparente passou a crescer 6,1% frente ao primeiro (para 6,1 milhões de toneladas), resultado de um maior impulso das vendas internas e menor retração das importações (-16,9%, para 695 mil toneladas).
A produção de aço bruto atingiu 17,4 milhões de toneladas no primeiro semestre de 2022, o que representa uma queda de 2,8% em relação ao mesmo período de 2021. Nesse mesmo período, as exportações atingiram 6,6 milhões de toneladas, um aumento de 27,6% em relação ao primeiro semestre de 2021.
"A comparação com a alta base de 2021 pode induzir a interpretações equivocadas quanto ao desempenho da indústria do aço em 2022, uma vez que o ano de 2021 se caracterizou pela forte retomada da demanda, recomposição de estoques e até mesmo pela formação de estoques defensivos de alguns segmentos devido a aceleração dos preços internacionais das commodities”, disse o Presidente do Aço Brasil, Marco Polo de Mello Lopes.
A indústria brasileira do aço está investindo, neste ano, R$ 11,9 bilhões, com a segurança de que 2022 será um bom ano para o setor.
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