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Diante do aumento das ocorrências de acidentes de trabalho e consequências físicas e psicológicas pós-pandemia da Covid-19 no Brasil, a MSA Safety, empresa líder em equipamentos de segurança e de combate a incêndio, promoveu o Safety Summit 2022, evento que mostrou como a tecnologia pode ser uma aliada para reduzir tragédias e melhorar a qualidade de vida de empresários e funcionários, em negócios de todos os portes e segmentos.
Apresentado em formato híbrido, o Safety Summit 2022 foi fundamentado em três pilares: tecnologia, liderança e segurança. Para falar dessa tríade, foram realizadas mesas redondas e palestras com profissionais renomados no Brasil e no exterior em SMS (Saúde, Meio Ambiente e Segurança). Todas com um objetivo em comum: ter um futuro com condições mais seguras – e produtivas – para o trabalho, evitando acidentes e protegendo o bem maior das pessoas – a vida.
Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde apontam, de 2012 a 2020, o registro de 5,6 milhões de doenças e acidentes do trabalho, os quais culminaram com um custo previdenciário que, desde 2012, ultrapassa os R$ 100 bilhões somente com despesas acidentárias e a perda de 430 milhões de dias de trabalho. A situação é tão grave que, dentre os países do G20, o Brasil, com uma taxa de 6 óbitos a cada 100 mil empregos formais, ocupa a segunda colocação em mortalidade trabalhista, atrás somente do México (primeiro colocado), com 8 óbitos a cada 100 mil vínculos de emprego entre 2002 e 2020. A informação é do Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, em estudo do Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Organização Internacional do Trabalho (OIT).
O primeiro dia foi dedicado ao “Digital Transformation” e, logo após a mestre de cerimônias, Adriana Bittar, dar as boas-vindas ao público, formado por 120 participantes presenciais e mais de 1500 de maneira virtual, foi a vez de Ricardo Hegele, vice-presidente da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego, falar sobre o Maio Amarelo e como o controle emocional pode contribuir para diminuir o percentual de acidentes de trânsito, os quais ficaram em 31 mil óbitos, só no ano passado.
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Dando continuidade ao primeiro dia do Safety Summit 2022, Victoriana Leonora, líder LATAM para Sustentabilidade e ESG, focou sua explanação na inclusão das mulheres nas empresas. Já Vitor Kiem, diretor de negócios do Brasil, Argentina e Chile da MSA, comentou sobre o papel da organização centenária que dedicou toda a sua história a proteger vidas e a garantir que, em todo o mundo, as pessoas possam trabalhar em segurança; enquanto Victor Venâncio, diretor da IHM Stefanini Group, tratou da adoção de tecnologias emergentes da Indústria 4.0.
Ainda no primeiro dia, outras palestras de destaque foram proferidas por Antonio Pinho, diretor da Mature Wellness e sócio da DMS Partners Management Solutions, que falou sobre as tendências Environmental, Social and Corporate Governance, da sigla ESG (Governança Ambiental, Social e Corporativa), e a importância das empresas trabalharem em prol dos objetivos sociais; Adriano Esposito, VP Global de Digital Business e Inovação na SONDA; Gustavo Lopes, vice-presidente da MSA; Jorge Thirige Junior e Flaubert Machado, ambos da Petrobras; Pedro Bocchese, do Núcleo de Sistemas; e Romeo Deon Busarello, MSC em Transformação Digital.
No último dia do evento, o gestor de saúde corporativa do Hospital Oswaldo Cruz, Leonardo Piovesan, palestrou sobre os primeiros socorros para a saúde mental dos trabalhadores, dados os altos índices de estresse, depressão e ansiedade, agravados pela pandemia da Covid-19. Logo depois, Kwami Correia, CEO da Tereos Amido, explanou a respeito da diversidade e inclusão; enquanto Paula Harraca, diretora de estratégia, ESG e Inovação na ArcelorMittal, tratou sobre o “líder ambidestro”, um “comportamento que conduz à inovação da equipe por utilizar habilidades opostas e contraditórias ao mesmo tempo”, segundo a especialista.
Dando continuidade ao ciclo de palestras, Gerardo Portela, especialista em fatores humanos no gerenciamento de riscos e crises, elencou as principais práticas para que as empresas tenham possibilidades de lidar com um problema inesperado, interno ou externo, que pode causar prejuízos financeiros e/ou abalar a reputação da empresa. Já Michael Oliveira, fundador do Instituto Brasileiro de Liderança (IBL), preveniu sobre as mudanças que se fazem necessárias para um líder, “sendo a sustentabilidade uma delas”. Por fim, grandes nomes, como Sidney Dekker, diretor de segurança da Universidade de Griffith; Paulo Gomes, idealizador do Grupo Nova Visão Segurança no Brasil; e Juliana Bley, facilitadora de processos educacionais, discursaram acerca dos melhores aspectos para um maior desempenho organizacional.
Entre as mesas redondas, a primeira delas, formada por Fabrício Trevisan, gerente de segurança da multinacional CMPC; Thiago Avelino, CEO da Safety TEC; Ettore Rossi, diretor HSE LATAM na Bayer; Patrícia Fonseca, especialista em análise global de dados de saúde, segurança e riscos operacionais da Vale; e Zubeni Purushotam, diretor EHS LATAM Sul, se referiu à tecnologia como impulsionadora dos avanços na saúde, meio ambiente e segurança no trabalho.
No segundo dia do evento, destinado ao assunto “Liderança”, a mesa-redonda, composta por Eder Henriqson, especialista em inovações de ciências de segurança da PUC-RS; Karen Volpato, fundadora da AVP EHS; Ivan Rigoletto, engenheiro químico e de segurança do trabalho; Maria Cândida Amado, EHS Manager da Kimberly-Clark; e José Carlos Bueno, líder de fator humano na Petrobras, retratou o papel dos líderes para avançar em sistemas de precaução e segurança, investindo na saúde do trabalhador, de suas famílias e da sociedade, de forma geral.
A primeira edição do Safety Summit, destinada a profissionais que desejam aumentar os procedimentos de segurança no ambiente de trabalho, teve o apoio da Associação Brasileira de Higienistas Ocupacionais (ABHO), AÇO BRASIL, Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg), Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP) e Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP).
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