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A Starrett, uma das maiores fabricantes de serras, ferramentas e instrumentos de medição do mundo, investe US$ 1 milhão na compra de uma nova linha, com tecnologia alemã, para a produção do aço Bimetal com Solda à Laser no Brasil. Com a aquisição destes novos equipamentos, a expectativa é que a capacidade produtiva dos aços bimetais da fábrica aumente em torno de 25%. A nova linha entrará em operação a partir de setembro deste ano.
Além de atender ao mercado interno, o aumento da capacidade de produção também impulsionará as exportações de serras acabadas para a América Latina e para o mundo, de acordo com o Diretor Industrial Cláudio Luis Guarnieri. “A nova linha chega na unidade de Itu (SP) no segundo semestre deste ano e, a partir de setembro, já estará operando”, completa Guarnieri.
Ainda de acordo com Diretor Industrial, no ano passado, a Starrett ampliou seu quadro de funcionários em 31%, gerando mais de 160 novos empregos diretos e indiretos. “Os novos colaboradores já estão recebendo treinamento para operarem na nova linha que chegará este ano”, informa.
A fábrica brasileira também conta com um outro processo para a produção de aço: a linha Bimetal Unique. A matéria-prima, patenteada pela Starrett, é utilizada na fabricação de serras, que possuem tecnologia avançada para o corte de metais e outros materiais.
Em estudos desenvolvidos nos laboratórios Starrett, seguindo normas internacionais da British Standard, uma lâmina de serra manual, produzida com o aço Bimetal Unique, mostra uma durabilidade 22% superior às tradicionais, com um tempo de corte que superou os outros produtos similares em 20%.
De acordo com Guarnieri, no ano passado, a Starrett investiu US$ 1 milhão em novos maquinários desta linha patenteada. Além de gerar novos negócios e divisas, o upgrade das máquinas também vai de encontro com a cultura corporativa da Starrett em investir recursos e tecnologia em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D).
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“Quando os investimentos são feitos, além de aumentar as vendas da indústria, significa também a atualização das inovações em tecnologia e, consequentemente, melhorar a qualidade das nossas ferramentas ao consumidor final. E oferecer o produto com alta performance é o principal objetivo da indústria”, pontua o diretor.
Para Guarnieri, estas iniciativas corroboram com o DNA de inovação da empresa e a Starrett seguirá investindo em P&D no Brasil para prosseguir na criação de tecnologia de última geração. Para isso tem alicerçado esse olhar no ambiente da digitalização da indústria, também denominada indústria 4.0, como uma transformação tecnológica em 360 graus.
Desta forma, a Starrett criou o Comitê de Inovação que funciona como um receptor das ideias de inovação e tem a função de direcioná-las em uma espécie de triagem para, depois, seguir com a efetiva concretização delas.
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