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O Metaverso está cada vez mais popular, trazendo a atenção de empresas e investidores. Trata-se de uma nova camada da realidade, integrando os mundos real e virtual em um ambiente imersivo que pode ser utilizado com diversas tecnologias, como realidade virtual, hologramas e realidade aumentada.
Esse universo ainda não existe completamente, mas teoricamente as pessoas poderiam interagir umas com as outras, trabalhar, estudar e ter uma vida social através de seus avatares. O principal objetivo é que as pessoas não sejam apenas observadoras, mas sim, participem desse mundo virtual.
Recentemente Adrien Book publicou um estudo na Revista Cult, detalhando algumas das diversas profissões que surgirão até 2030 dentro do Metaverso. Com base nessa pesquisa, Tatiany Melecchi, que é mestre em Marketing formada pela Massey University, na Nova Zelândia, além de ser a primeira brasileira certificada como Professional in Talent Development pela ATD (Association for Talent and Development) nos EUA, comenta sobre as principais atividades e suas respectivas funções.
A especialista conta que o Metaverso Planner terá grande importância nos próximos anos. “Os líderes das organizações definem uma estratégia para o crescimento das receitas de seus negócios no Metaverso. Este profissional precisará conduzir um portfólio estratégico de oportunidades, desde a prova de conceito até a implantação. Isso significa identificar oportunidades de mercado, construir casos de negócios, influenciar roteiros de engenharia e desenvolver métricas-chave”, relata.
Com as questões sensoriais cada vez mais abrangentes com o uso da tecnologia, Tatiany revela que o Construtor de Hardware para o Metaverso precisa criar ferramentas que façam as pessoas se sentirem mais imersas naquele mundo. “Sensores que fazem você se sentir tocado, câmeras que verificam se você está com bom ou péssimo humor e fones de ouvido que sentem o clima ao seu redor, projetando, por exemplo, um dia de inverno no mundo digital. Esses são apenas alguns dos equipamentos que podem ser desenvolvidos para a interagir diretamente com este universo virtual”, exemplifica.
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A privacidade é uma das maiores dúvidas relacionadas ao Metaverso, já que com esses diversos sensores, as empresas terão uma quantidade inimaginável de dados sobre indivíduos e organizações. “O Gerente de Segurança do Metaverso é uma posição estratégica para prever com precisão como as funcionalidades desse universo serão usadas de forma negativa, identificando componentes críticos de segurança, sistemas e etapas de fabricação associadas a essas previsões. Tudo isso visando aumentar a segurança, sem sacrificar a funcionalidade ou o design”, pontua a CEO.
Além dessas funções, a especialista em marketing relata que existem vários outros cargos e empregos que serão gerados a partir da implementação do Metaverso. “Cientista de Pesquisa, Storyteller, Construtor de Mundos e Desenvolvedor de Avatares são apenas algumas das várias atribuições que podem ser criadas no Metaverso”, finaliza.
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