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Embraer, Widerøe e Rolls-Royce anunciaram na última quarta-feira (16) planos para estudar uma aeronave regional conceitual com emissão zero. O estudo cooperativo de 12 meses – no contexto de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo – abordará as exigências dos passageiros de se manterem conectados, em um mundo pós-Covid-19, de forma sustentável, além de buscar acelerar o conhecimento tecnológico necessário para essa transição. As novas tecnologias permitirão que os países continuem a apoiar a mobilidade de passageiros, enquanto reutilizam a maior parte da infraestrutura existente de maneira mais sustentável.
“As inovações tecnológicas têm o potencial de permitir que a energia limpa e renovável impulsione uma nova era da aviação regional. O objetivo de nossa colaboração é criar soluções de voo que atendam segmentos de mercado de maneira verde. Acredito que isso possa levar a uma conectividade totalmente sustentável, incluindo operações intermunicipais de curta distância”, disse Arjan Meijer, Presidente e CEO da Embraer Aviação Comercial.
Avanços na pesquisa científica podem tornar a energia limpa e renovável um grande facilitador para uma nova era da aviação regional. As três empresas compartilharão seu conhecimento aprofundado de design de aeronaves, demanda de mercado, operações e soluções de propulsão, para desenvolver ainda mais a compreensão das tecnologias de emissão zero, seu amadurecimento e aplicação às futuras aeronaves regionais.
“Trabalhando com as principais empresas de tecnologia aeroespacial do mundo, nosso objetivo é entender como negócios viáveis podem ser construídos em torno de conceitos regionais de emissões zero, além de aconselhar os fabricantes sobre os requisitos operacionais e as expectativas dos clientes para projetar o melhor serviço sustentável de mobilidade aérea possível", Andreas Aks, CEO da Widerøe Zero, uma subsidiária da Widerøe S.A.
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Entre outros tópicos, o estudo cobrirá uma vasta gama de empregos de novas tecnologias de propulsão, para examinar diversas soluções potenciais – incluindo aeronaves totalmente elétricas, com célula de combustível de hidrogênio ou aeronaves movidas a turbina a gás de hidrogênio.
Para Chris Cholerton, Presidente da Rolls-Royce Aeroespacial Civil, o projeto é "é o tipo de desafio de engenharia que apreciamos".
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