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A Nestlé Purina e o Governo de Santa Catarina realizaram, nesta quarta-feira (15), o lançamento da pedra fundamental do novo parque industrial na região Sul do País, em Vargeão, no Oeste do Estado. O investimento previsto para a primeira fase da unidade, que vai de 2022 a 2023, é de R$ 1 bilhão - a projeção de investimentos no projeto completo chega a R$ 2,5 bilhões. A nova unidade será construída para atender à demanda dos mercados interno e externo por alimentos úmidos para cães e gatos, acelerar o crescimento da companhia e ajudar a consolidar o Brasil como uma importante plataforma de exportação para outros países da América Latina, Estados Unidos e Europa.
Esse é o maior investimento da Nestlé para a construção de uma unidade fabril desde 2017, quando a Companhia inaugurou a planta de Montes Claros (MG). O evento marca o encerramento das celebrações do centenário de Nestlé no Brasil, comemorado ao longo de 2021.
Nestlé Purina tem mantido um crescimento de duplo dígito alto e acima do mercado nos últimos quatro anos. Com os investimentos feitos em inovação no portfólio e na expansão da capacidade fabril, a perspectiva é manter essa tendência de crescimento nos próximos anos. A localização no Oeste de Santa Catarina é estratégica para acelerar o crescimento. "Esta é uma grande oportunidade para ampliarmos a atuação de Nestlé Purina no Brasil e acelerarmos a agenda de crescimento que tem sido fundamental para os resultados positivos em nosso mercado, com Purina avançando acima do setor", afirmou o CEO da Nestlé Brasil, Marcelo Melchior.
A nova fábrica vai gerar valor para as cadeias produtivas da região com o aumento da demanda por insumos da agroindústria existente, tanto por proteína animal quanto no consumo de grãos, insumos essenciais para o setor de petfood. A infraestrutura rodoviária e portuária foi decisiva na escolha do Estado para sediar a nova planta de Purina. A região conta com modais de porte adequado e eficiente para o modelo de negócio da Companhia, que utilizará a nova unidade para produção destinada principalmente à exportação e ao abastecimento no mercado interno no Sul do Brasil.
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As obras iniciam no primeiro trimestre de 2022 e seguem com a parte construtiva até o fim do ano. Em 2023, haverá a instalação dos equipamentos e início dos testes de fabricação. A nova unidade já nascerá no conceito de indústria 4.0, com uma tecnologia inovadora e exclusiva de Purina para alimentos úmidos, com capacidade ampliada de produção em razão das linhas automatizadas e do uso de robôs em operações como envase, empacotamento e esterilização, o que torna o processo mais ágil e seguro.
O maquinário mais moderno também traz vantagens como menor consumo de energia e água. A aceleração da indústria 4.0 traz mais eficiência e produtividade, além de vantagens como implantação, controle e manutenção de linhas realizadas de forma remota. "A fábrica será totalmente automatizada e com a digitalização implementada antes do início da produção, com a tecnologia patenteada e desenvolvida nos últimos anos por Purina, privilegiando o uso de robôs na operação de linhas", conta o CEO de Nestlé Purina no Brasil, Marcel de Barros.
Na primeira fase será instalada uma linha de alimentos úmidos (wet) de tecnologia proprietária como um importante diferencial competitivo na parte de fabricação de alimentos úmidos, que traz benefícios para uma alimentação exclusiva de Purina ao preservar pedaços semelhantes ao da carne, conferindo maior naturalidade ao produto e adequada nutrição para cães e gatos. A qualidade é assegurada por um rigoroso sistema de controle que engloba todo o processo de produção, incluindo a última etapa, que ocorre de forma automatizada, diretamente na embalagem, evitando, assim, riscos de contaminação. A fábrica de Nestlé Purina em Ribeirão Preto é a única da América Latina a contar com esta tecnologia até o momento e, agora, a nova unidade de Vargeão já nascerá com a tecnologia e a automação implantadas.
O parque industrial terá a estrutura dimensionada para contemplar outras fases de ampliação e instalação de mais linhas de produção de alimentos úmidos, secos e outras tecnologias da indústria de petfood. "A nova unidade fabril tem uma configuração que permite expandirmos sem interferir na operação em andamento", sinaliza Marcel.
A nova planta será construída já considerando política de zero destinação para aterros sanitários, projetos de reuso de água resultantes do tratamento de efluentes industriais, redução no consumo de água e uso de fontes renováveis de energia. A água utilizada no processo produtivo será reutilizada, sem descarte no meio ambiente. Além disso, o terreno detém uma área de preservação permanente no entorno do espaço que será ocupado pela fábrica. A energia será gerada a partir de biomassa. "A unidade de Vargeão já começará a operar com impacto zero em gases de efeito estufa. Toda a energia necessária à fábrica, exceto a elétrica, será originada da utilização de biomassa que será adquirida na própria região Sul do País", diz Marcel.
A nova fábrica em Vargeão utilizará mão de obra local capacitada por meio de parcerias entre Nestlé Purina e o governo catarinense, com programas estaduais de capacitação. Haverá sinergia com Ribeirão Preto por meio de troca de experiências e treinamento com equipes que já foram preparadas para operar a indústria 4.0 no setor de petfood. Na fase inicial do projeto, já a partir de 2023, a expectativa é contratar 200 profissionais. "Teremos a conexão de conhecimento e treinamento entre as fábricas e vamos capacitar mão de obra local nessa transformação digital que estamos imprimindo no setor de petfood nacional. A ideia é ter uma plataforma única de conhecimento para as duas plantas", assinala Marcel.
Ainda nas etapas de instalação da fábrica, a partir do próximo ano, a previsão é de gerar mil empregos para profissionais terceirizados.
Ao mesmo tempo em que investe em Vargeão, Purina também destinou, nos últimos cinco anos, mais de R$ 700 milhões para a sua unidade instalada em Ribeirão Preto (SP). Esse valor é parte do plano de negócios de Purina no Brasil, contemplando novas tecnologias exclusivas na fabricação de produtos úmidos e inovações no portfólio. O segmento de alimentos úmidos é um dos principais drivers de crescimento da marca, auxiliando na premiunização da categoria e seguirá sendo uma das prioridades de investimento nesse segmento, devido à tecnologia patenteada que possibilita entregar texturas e sensações diferenciadas para os cães e gatos.
Outros R$ 130 milhões estão sendo investidos na instalação de uma nova linha de produção totalmente automatizada de alimentos secos para cães e gatos e expansão em 30% no volume produzido na unidade já em 2022. A planta de Ribeirão Preto é a única da América Latina que possui três tipos distintos de tecnologia para pet food: alimentos secos, alimentos úmidos e petiscos.
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